Certa vez ouvi uma frase de um pastor : “Chamada ao ministério não é carreira para a fama e sim chamada ao sacrifício”, mas quantos querem pagar o preço? Horas sem dormir , trabalhar o dia inteiro e a noite ter que dissertar uma palavra , que não pode ser qualquer mensagem , pois os ouvintes estão sedentos por uma palavra oriunda da bíblia e também oriunda do coração não só de Deus ,como do nosso coração.
Hoje temos varias escolas que formam pastores , e por incrível que pareça, estes parecem que já sabem tudo, partes teóricas , porem quando se pergunta da pratica , do exercício pastoral não sabem , porque pastorear não é somente ter a parte teórica , mas também a parte pratica , o exercício da função, estar à frente de um rebanho , cuidar dele , gerir para que ele não passe fome , não só alimentá-los com uma palavra espiritual , mas também lhes dar o material , isso inclui conversa , dialogo , e muitas horas se passam , uma verdadeira clinica pastoral. São os mais variados tipos de ocorrência: familiar , financeiros , grupos , educacional , comportamental , casos que ficam no gabinete pastoral , que muitas vezes é o púlpito da própria igreja , e muitas vezes o pastor se envolve tanto com os casos que se acaba esquecendo até da própria família.(Isso não é muito bom , mas é o que realmente acontecesse)
Pastores não são formados nos bancos das escolas teológicas , é lógico que isso contribui para a formação ministerial , deve-se estudar para poder entender a santa palavra de Deus, mas isso só não basta , tem que ter vivencia , preparo , reciclagem (com pessoas qualificadas para isso , não com quem quer fazer isso), leitura cotidiana da bíblia , leitura de bons livros , e sumariamente ter uma vida baseada e pautada na oração.
Por vezes fico pensando como é que alguém que não pastoreia possa ensinar quem está pastoreando, muitas vezes passando por dificuldades sérias tanto no aspecto emocional , quanto não aspecto material. Em reuniões intituladas para ministérios e ministros , ouvir alguém que não sabe na pratica o que pastorear é duro , pois o que vamos ouvir são somente teorias , que às vezes dão certo , como na maioria das vezes não.
Ouvir frases como “Eu nasci pra ensinar pastor”, é muito fácil , mas pergunto aos nobres colegas que como eu vem pastoreando, até que ponto isso contribui para formação pratica de obreiros? Mensagem que não serve para enriquecimento nenhum , tanto no aspecto teológico bíblico, quanto na pratica do dia a dia do ministério.
Não é porque temos uma boa formação teológica , acadêmica , lingüística, alguns serem escritores de vários compêndios teológicos, ser articulista de revistas evangélicas de grande porte nacional que indica ser bom pastor, sermos versados nos originais da bíblia (por exemplo, tenho curso de grego pela Universidade de São Paulo), que estamos prontos para ensinar a pratica do ministério.
Sem falar que muitos desses ensinadores menosprezam aqueles que estão à frente de rebanhos , com seu estrelismo , pensando que só ele conhece as Escrituras pode ir dizendo o que bem pensa na igreja que foi convidado (eu disse convidado) para pregar , o mínimo que se exige na boa ética pastoral e que se respeite o pastor daquela igreja. Lamentavelmente a alguns por ai se achando a ultima bolacha do pacote, acham só porque tem vários e vários cursos teológicos que são exímios pastores. Para entender esse oficio é necessário ter pratica, exige certo tempo , não dá para pegar experiência de um dia para outro, os anos é que darão experiência , só hoje entendo isso , porque por diversas vezes , fui orientado pelo meu pai (in memorian), que pastoreou trinta longos anos , e sempre me dizia que a teoria diferenciava da pratica , só fui aprender, e continuarei a aprender enquanto estiver pastoreando.
Há certos evangelistas que falam o que pensam , e não o que Deus quer que fale , depois reclamam que as portas se fecham , tem um ditado que diz o seguinte : “Quem fala o que quer , ouve o que não quer. Pensam, só porque tem nome pode falar o que bem pensar, e tenho absoluta certeza de que na maioria das vezes Deus não mandou falar aquilo , ou aquela palavra”.
Mas,eles só não têm culpa , alguns pastores também são culpados, pois os convidam de dão seu púlpitos e altos cachês para os tais pregarem uma mensagem que muitas vezes contem heresias que depois de prega-las o pastor é que vai ficar com rebanho , e sem duvida nenhuma terá dificuldades para desfazer a heresia pregada .
Li recentemente o livro “Feridos em nome de Deus” da jornalista Marilia de Camargo César, este livro retrata bem a condição eclesiástica de muitas igrejas e pastores por ai , historias reais , de lideres que seu poder subiu a cabeça , tornaram-se poderosos, mauricinhos de púlpito (muitos itinerantes se acham assim , só eles sabem) e lamentavelmente machucam e muitos continuarão a machucar e ferir em nome de Deus, com será que Deus está vendo isso?
Sem dizer na perpetuação do poder , de pai para filho , um verdadeiro nepotismo dentro das igrejas evangélicas, penso que muitos já sairão da direção de Deus , e estão batendo a cabeça .
A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça a justiça em todo lugar , disse o Reverendo Martin Luther King.
Ou mudemos as nossas posições , ou estaremos fatidicamente condenados a falência da igreja (não a igreja invisível , cuja cabeça é Cristo) institucional e que infelizmente não muda em nenhum lugar deste vasto Brasil. Acordemos enquanto há tempo!
Pelos laços do calvário que nos une ,
Pr. Marcos Serafim Silva
Hoje temos varias escolas que formam pastores , e por incrível que pareça, estes parecem que já sabem tudo, partes teóricas , porem quando se pergunta da pratica , do exercício pastoral não sabem , porque pastorear não é somente ter a parte teórica , mas também a parte pratica , o exercício da função, estar à frente de um rebanho , cuidar dele , gerir para que ele não passe fome , não só alimentá-los com uma palavra espiritual , mas também lhes dar o material , isso inclui conversa , dialogo , e muitas horas se passam , uma verdadeira clinica pastoral. São os mais variados tipos de ocorrência: familiar , financeiros , grupos , educacional , comportamental , casos que ficam no gabinete pastoral , que muitas vezes é o púlpito da própria igreja , e muitas vezes o pastor se envolve tanto com os casos que se acaba esquecendo até da própria família.(Isso não é muito bom , mas é o que realmente acontecesse)
Pastores não são formados nos bancos das escolas teológicas , é lógico que isso contribui para a formação ministerial , deve-se estudar para poder entender a santa palavra de Deus, mas isso só não basta , tem que ter vivencia , preparo , reciclagem (com pessoas qualificadas para isso , não com quem quer fazer isso), leitura cotidiana da bíblia , leitura de bons livros , e sumariamente ter uma vida baseada e pautada na oração.
Por vezes fico pensando como é que alguém que não pastoreia possa ensinar quem está pastoreando, muitas vezes passando por dificuldades sérias tanto no aspecto emocional , quanto não aspecto material. Em reuniões intituladas para ministérios e ministros , ouvir alguém que não sabe na pratica o que pastorear é duro , pois o que vamos ouvir são somente teorias , que às vezes dão certo , como na maioria das vezes não.
Ouvir frases como “Eu nasci pra ensinar pastor”, é muito fácil , mas pergunto aos nobres colegas que como eu vem pastoreando, até que ponto isso contribui para formação pratica de obreiros? Mensagem que não serve para enriquecimento nenhum , tanto no aspecto teológico bíblico, quanto na pratica do dia a dia do ministério.
Não é porque temos uma boa formação teológica , acadêmica , lingüística, alguns serem escritores de vários compêndios teológicos, ser articulista de revistas evangélicas de grande porte nacional que indica ser bom pastor, sermos versados nos originais da bíblia (por exemplo, tenho curso de grego pela Universidade de São Paulo), que estamos prontos para ensinar a pratica do ministério.
Sem falar que muitos desses ensinadores menosprezam aqueles que estão à frente de rebanhos , com seu estrelismo , pensando que só ele conhece as Escrituras pode ir dizendo o que bem pensa na igreja que foi convidado (eu disse convidado) para pregar , o mínimo que se exige na boa ética pastoral e que se respeite o pastor daquela igreja. Lamentavelmente a alguns por ai se achando a ultima bolacha do pacote, acham só porque tem vários e vários cursos teológicos que são exímios pastores. Para entender esse oficio é necessário ter pratica, exige certo tempo , não dá para pegar experiência de um dia para outro, os anos é que darão experiência , só hoje entendo isso , porque por diversas vezes , fui orientado pelo meu pai (in memorian), que pastoreou trinta longos anos , e sempre me dizia que a teoria diferenciava da pratica , só fui aprender, e continuarei a aprender enquanto estiver pastoreando.
Há certos evangelistas que falam o que pensam , e não o que Deus quer que fale , depois reclamam que as portas se fecham , tem um ditado que diz o seguinte : “Quem fala o que quer , ouve o que não quer. Pensam, só porque tem nome pode falar o que bem pensar, e tenho absoluta certeza de que na maioria das vezes Deus não mandou falar aquilo , ou aquela palavra”.
Mas,eles só não têm culpa , alguns pastores também são culpados, pois os convidam de dão seu púlpitos e altos cachês para os tais pregarem uma mensagem que muitas vezes contem heresias que depois de prega-las o pastor é que vai ficar com rebanho , e sem duvida nenhuma terá dificuldades para desfazer a heresia pregada .
Li recentemente o livro “Feridos em nome de Deus” da jornalista Marilia de Camargo César, este livro retrata bem a condição eclesiástica de muitas igrejas e pastores por ai , historias reais , de lideres que seu poder subiu a cabeça , tornaram-se poderosos, mauricinhos de púlpito (muitos itinerantes se acham assim , só eles sabem) e lamentavelmente machucam e muitos continuarão a machucar e ferir em nome de Deus, com será que Deus está vendo isso?
Sem dizer na perpetuação do poder , de pai para filho , um verdadeiro nepotismo dentro das igrejas evangélicas, penso que muitos já sairão da direção de Deus , e estão batendo a cabeça .
A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça a justiça em todo lugar , disse o Reverendo Martin Luther King.
Ou mudemos as nossas posições , ou estaremos fatidicamente condenados a falência da igreja (não a igreja invisível , cuja cabeça é Cristo) institucional e que infelizmente não muda em nenhum lugar deste vasto Brasil. Acordemos enquanto há tempo!
Pelos laços do calvário que nos une ,
Pr. Marcos Serafim Silva