POR JUDSON CANTO |
Do
artigo: Lições Bíblicas: “Tiatira, a igreja tolerante”, em dia de profunda
irritação.
As
lideranças mais legalistas das Assembleias de Deus costumam usar a figura de
Jezabel para condenar a vaidade feminina na questão de usos e costumes,
lembrando que ela “se pintou em volta dos olhos” (2Rs 9.30), mas isso demonstra
a tendência farisaica de coar um mosquito e engolir um camelo.
O “camelo”
de Jezabel era a prostituição física e espiritual (Ap 2.20). Quanto ao
“mosquito”, o texto nem mesmo é condenatório, apenas descreve um costume.
É de
espantar o número de líderes zelosos da “sã doutrina” que vendem o seu voto aos
políticos em épocas de eleição, que são coniventes com pecados graves de
membros mais abastados ou que agem como ímpios no âmbito das convenções
eclesiásticas.
Eles é que
se parecem com Jezabel, a despeito de não terem os olhos pintados.