Rapazes
revoltados
Autor(a):
Patrice Lewis Trad. Julio Severo
|
Recentemente,
li um artigo extraordinário sobre o assunto do motivo por que tantos rapazes
estão revoltados, chateados e rebeldes. A escritora desse artigo (Tiffani) tem
cinco filhos, inclusive dois meninos com as idades de 14 e 2 anos. No
laboratório de uma vida familiar feliz, estável e caótica, ela criou essa louca
teoria: de que os meninos precisam de homens para lhes ensinar a ser homens.
Loucura, não é?
À
medida que Tiffani observava os padrões morais, atitudes, ética profissional e
senso de responsabilidade da sociedade se deteriorarem, ela não conseguia
deixar de especular se a falta de um homem forte na vida dos meninos os
transforma de "doces, amorosos menininhos corados" em adolescentes
monstruosos. E ela ficou pensando. será que a rebelião na adolescência é uma
fase natural da vida, ou será que é causada por algo de que os meninos têm
falta?
A
premissa da teoria de Tiffani é que as mães precisam saber quando se retirar e
deixar seus filhos do sexo masculino aprenderem a ser homens sob a tutela de
seus pais (ou figuras paternas). Como todas as mães, Tiffani quer proteger seus
meninos de ferimentos. Mas isso é bom a longo prazo? Talvez não. Tiffani está
aprendendo quando afastar-se e deixar seu marido assumir a orientação de seus
meninos.
À
medida que amadurecem, os meninos nem sempre vão querer - ou precisar -
proteção. Eles precisam de desafios, aventuras e atos de cavalheirismo. Os pais
- os pais fortes - sabem quando afastar a proteção das mães e começar a treinar
seus filhos a serem homens. A palavra-chave é treinamento.
O
treinamento é decisivo. Meninos sem treinamento crescem e se tornam
monstruosos: fora de controle, predatórios em cima das mulheres,
irresponsáveis, incapazes ou indispostos a limitar seus impulsos movidos à
testosterona para agressão ou sexo. Nossa atual sociedade está toda encardida
com os prejuízos que sobraram dos meninos que nunca aprenderam o que é
necessário para ser um homem. Lamentavelmente, esses "meninos
adultos" muitas vezes procriam indiscriminadamente e despreocupadamente,
então se recusam a ser pai para os filhos que eles produzem.
Mas
homens treinados transformam a sociedade. Eles trabalham duro. Eles movem
coisas pesadas. Eles constroem abrigos. Eles protegem, defendem e resgatam.
Eles providenciam provisão para suas famílias. Eles fazem todas as coisas
assustadoras, feias e sujas que as mulheres não conseguem (ou não querem)
fazer. Homens treinados são, nas palavras do colunista Dennis Prager, a glória
da civilização.
Conforme
aponta Tiffani, os meninos precisam de homens para ajudá-los a estabelecer sua
masculinidade de modo apropriado. Os homens entendem que os meninos precisam de
experiências e desafios definidores para cumprir seus papéis biologicamente
programados. As mulheres não entendem isso, mas não tem problema. Pais fortes
(ou figuras paternas fortes) instintivamente intervirão e começarão a treinar
os meninos como domar a testosterona, como trabalhar, como respeitar as
mulheres, como liderar e defender e como eliminar ameaças.
O
problema começa quando não há um modelo de papel masculino para um menino
imitar. Se os homens estão ausentes, enfraquecidos ou indispostos a ensinar os
meninos como se conduzir, então os meninos não aprendem como ser homens. É
simples assim.
As
mães não têm a capacidade de ensinar os meninos a ser homens. Não importa
quanto amemos nossos filhos do sexo masculino, não temos essa capacidade. As
mães querem ser mães porque, afinal, é o que fazemos. Protegemos, cuidamos e
beijamos as feridas dos nossos meninos. Mas chega uma hora na vida de todo
menino em que ele precisa se erguer acima dos beijos nas feridas e ser um
homem. Os homens não dão beijos nas feridas. É assim que eles se tornam
guerreiros e protetores.
Lembro-me
de quando o filho de 13 anos de nosso vizinho andou de bicicleta até nossa
casa, uma distância de um quilometro e meio em difícil estrada de terra. Ele
levou um tombo desagradável e chegou coberto de arranhões e sangue. Quando lhe
perguntei o que havia acontecido, ele explicou sobre o tombo. então acrescentou
um sorriso radiante: "Mas não tem problema. Sou menino". Não é
preciso dizer mais nada.
Se
eu tivesse me descabelado com a situação dele, falando carinhosamente, agindo
de forma excessivamente preocupada e beijando seus machucados, eu teria roubado
dele a aventura de ter sobrevivido de seu acidente. Ele se orgulhou das
cicatrizes de sua batalha, e a última coisa que ele queria era cobri-las com
ataduras infantis.
O
que acontece quando os meninos não têm um homem forte para lhes ensinar? Os
resultados variam de indivíduos fracos e covardes a totais brigões. Dou um
exemplo em meu blog sobre uma mulher dominadora com um marido fraco criando
dois filhos do sexo masculino. Esses meninos estão crescendo num lar torcido e
desordenado que vai contra a natureza humana e a programação biológica, e os
meninos vão virar homens abrutalhados.
Meninos
que crescem com nada senão a "proteção" de suas mães - sem nenhum
homem forte para lhes dar a chance de acabarem com as ameaças - se tornam
revoltados e cheios de amargura. Eles sabem que algo está errado. Eles sabem
que têm de defender as mulheres, mas eles guardam tanto ressentimento de suas
mães por "protegerem" a eles de todos os desafios que o modo como
eles veem as mulheres fica distorcido.
Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.
Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.
Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes - fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.
Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?
Se o marido dessa mulher tivesse desempenhando seu papel como cabeça da casa, esses meninos poderiam ter se tornado homens diferentes. Se ele tivesse resgatado seus filhos do perpétuo amor protetor de sua esposa, seus filhos poderiam ser Homens em Treinamento em vez de Futuros Abrutalhados. Mas temo que seja tarde demais.
Creio que uma parte de criar filhos fortes e equilibrados vem de meninos observando suas mães honrarem seu pai. O lar em que a mãe e o pai respeitam um ao outro por suas várias forças biológicas cria os filhos da forma mais estável e equilibrada possível.
Meu marido e eu não temos filhos para criar e se tornarem homens. Mas nossas meninas estão aprendendo a admirar a verdadeira masculinidade, não potenciais abrutalhados ou fracos e covardes. Ajuda tremendamente que, em nossa vizinhança, estejamos cercados de pais responsáveis que estão criando excelentes rapazes - fortes, prontos para ajudar, protetores das mulheres, ansiando serem heróis.
Com que tipo de homem você pensa que quero que minhas filhas casem algum dia? O Homem de Verdade que assume seu papel biológico de protetor e guerreiro? Ou o Rapaz Revoltado que xinga a mãe e despreza o pai? Qual lhe parece o homem mais equilibrado e firme?
Nada
disso é difícil demais de entender - ou, pelo menos, não devia. Infelizmente na
cultura andrógina feminista de hoje, esse conceito se tornou motivo de desprezo
e zombaria.
Fontes:
http://www.amofamilia.com.br/portal/artigos_detalhe.asp?cod=1701&sessao=14#.VAWaxfldUx4
Extraído
de http://www.clickfamilia.org.br/