27 de jul. de 2010

XXV - Congresso de Jovens


Congresso de Jovens - Padroeira II
Tema : Verdadeiros Adoradores

Preletores :

Sexta- feira : Pr. Antonio Roberto (coordenador regional de jovens em Osasco)
Sabado : Pr. Claudinei Fernandes (co-pastor do setor de Osasco)
Domingo: Pr. Joel Moises da Silva (pastor da congregação Jardim Padroeira I em Osasco)

Endereço da igreja : Avenida Benedito Alves Turibio , 1612 - Jardim Padroeira II - Proximo ao terminal de ônibus do Jardim Veloso.

Aguardamos a sua presença.


Em Cristo;

Pr. Marcos Serafim Silva

22 de jul. de 2010

Vários aspectos da oração



Orarás a Ele, e Ele te ouvirá. Jó 22.27

O livro de Jó (em hebraico אִיּוֹב) nos leva a considerar uma das principais perguntas filosóficas da existência humana. Trata-se de um livro bastante pratico, pois as perguntas não mudaram muito nos últimos cinco mil anos de historia.
Ainda buscamos explicação para o sofrimento individual e coletivo e nos perguntamos que lógica pode ser usada para entender nossas experiências.
Jó oferece uma perspectiva bíblica do sofrimento. E Deus virou a situação de Jó, enquanto ele orava pelos seus amigos, e o Senhor devolveu a Jó em dobro a tudo quanto antes possuía de bens materiais, além de vir a ter outros sete filhos e três filhas, as quais vieram a ser consideradas como as mais belas da época. E ele viveu cento e quarenta anos, e morreu velho e farto de dias.
A oração é comunicação com Deus, a dedicação religiosa às boas obras em favor dos necessitados não substitui a vida de oração, como tal à oração envolve vários aspectos importantes:

1- Fé –
Pistis (grego), primariamente, “persuasão firme”, convicção fundamentada no ouvir (cognato de peithõ, “persuadir”), sempre usado no Novo Testamento acerca da “fé em Deus ou em Jesus, ou as coisas espirituais”.
A oração mais significativa é a que brota de um coração cuja confiança esta depositada no Deus que agiu e falou através do Jesus histórico e dos ensinamentos da Bíblia Deus fala conosco através da bíblia, e nós respondemos com uma oração cheia de confiança e fé.
Orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto, e supramos o que falta à vossa fé? (1 Tessalonicenses 3:10)
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. (Tiago 5:15)
Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo (Judas vs.20)

2- Honra –
Time (grego), primariamente “avaliação, apreço, valorização”, por conseguinte, no caso acusativo (a) preço pago ou recebido (b) acerca da preciosidade de Cristo para os crentes (c) no senso de valor, acerca das ordenanças humanas , sem valor algum contra a indulgência da carne , ou,talvez, acerca da inutilidade dos esforços no asceticismo (d) honra, estima ,apreço, consideração.
Na adoração, reconhecemos que quem tem a primazia na nossa vida não somos nós mesmos, nem os outros, nem nosso trabalho, mas Deus. Guiados pela Escritura, estabelecemos nossos valores de acordo com a vontade e os padrões perfeitos de Deus. Diante de Deus, os anjos cobrem o rosto e clamam: “... Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos” (Is. 6.3)
Tua é, Senhor, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, Senhor, o reino, e tu te exaltaste por cabeça sobre todos. (1 Crônicas 29.11)
O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai à humildade. (Provérbios 15:33)
Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.(1 Timóteo 1.17)

3- Confissão –
Homologeõ (grego), literalmente “falar a mesma coisa” (formado de homos, “mesmo”, lego, “falar”), consentir, corresponder, concordar com”, denota (a) confessar, declarar (b)confessar à guisa de admitir-se culpado do que se é acusado,o resultado de convicção interior (c) declarar abertamente a modo de falar livremente , sendo tal confissão o efeito de profunda convicção (d) confessar à guisa de celebrar com louvor (e) prometer.
A consciência da santidade de Deus nos faz conscientes de nossa própria natureza pecaminosa. Não precisamos confessar nossos pecados a nenhum outro ser, mas devemos confessá-los diretamente a Deus, que nos promete perdoar de toda injustiça.
E ENQUANTO Esdras orava, e fazia confissão, chorando e prostrando-se diante da casa de Deus, ajuntou-se a ele, de Israel, uma grande congregação, de homens, mulheres e crianças; pois o povo chorava com grande choro. (Esdras 10.1)
Estejam, pois, atentos os teus ouvidos e os teus olhos abertos, para ouvires a oração do teu servo, que eu hoje faço perante ti, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, que temos cometido contra ti; também eu e a casa de meu pai temos pecado. (Neemias 1.6)
Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.(Hebreus 10.23)

4- Adoração –
Proskuneõ (grego) – “fazer mesura, fazer reverencia a” (formado de pros, “para”, e kuneõ, “beijar”), é o termo mais freqüente com o significado de “adorar”
Reverencia e declaração de submissão a Deus; rituais ou cerimônias pelas quais se expressa essa reverência.
A adoração neotestamentária caracterizava-se pela alegria e pela ação de graças diante da nossa redenção graciosa de Deus em Cristo.
A principio os cultos de adoração eram conduzidos nas casas. Possivelmente, por um período, os primeiros cristãos adoravam nas sinagogas, bem como nos lares. Alguns estudiosos acreditam que os cristãos judeus freqüentavam a sinagoga no sábado e suas reuniões especificas no domingo.
Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos; (2 Coríntios 9:13)
Tributai ao Senhor a glória de seu nome; trazei presentes, e vinde perante ele; adorai ao Senhor na beleza da sua santidade. (1 Crônicas 16:29)
Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. (Apocalipse 14:7)

5- Louvor –
Aineõ (grego), “falar em louvor de, louvar”, sempre usado acerca do louvor a Deus.
A conseqüência natural da fé, adoração, honra, confissão e adoração é o louvor. Quando temos grande estima e amor por uma pessoa, falamos bem dela. O povo de Deus louva-o em sinceridade pelo Ele ser quem é, por Suas obras e por Sua palavra.
Encha-se a minha boca do teu louvor e da tua glória todo o dia. (Salmos 71.8)
Porque grande é o Senhor, e digno de louvor, mais temível do que todos os deuses.(Salmos 96.4). Para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado. (Efésios 1.6)
Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. (Hebreus 13.15)

6- Ações de Graças.
Eucharistia (grego), formado do eu, bem, e charizomai (grego), dar livremente (em português) denota: (a) gratidão, agradecimento (b) doação de graças, ação graças.
Ele perdoou nossos pecados, nos recebeu como filhos nos justificou e nos deu um novo coração e uma nova vida.
Os teus votos estão sobre mim, ó Deus; eu te renderei ações de graças;(Salmos 56.12)
Nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças.(Efésios 5.4)
E, quando os animais davam glória, e honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o sempre, (Apocalipse 4.9)
Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glória, e ações de graças.(Apocalipse 5.12)

7- Serviço dedicado
Diakoneõ (grego), “ministrar, auxiliar” (cognato de diakonos), prestar qualquer tipo de serviço, servir.
Douleuõ (grego), servir como doulos, é usado acerca do servir.
O exemplo de Cristo nos mostrar que não precisamos retirar da sociedade, mas sim servir aos necessitados (Jesus por Jerusalém.).
Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo à hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. (João 16.2)
Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. (2Corintios 9.12)
E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós. (Filipenses 2.17)
Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé, e a tua paciência, e que as tuas últimas obras são mais do que as primeiras. (Apocalipse 2.19)

8- Pedido –
Aitema (grego) denota aquilo que foi pedido (cognato de aiteõ, pedir)
Deesis (grego) , pedido solicitação,suplica.
Deomai (grego) , pedir , orar , suplicar
Erõtaõ (grego) , pedir, orar
A oração não e apenas o momento de demonstramos nossa gratidão a Deus por sua graça manifesta na vida e obra de Jesus e nos ensinamento da escritura; e também a oportunidade de pedirmos por nos e pelos outros.
A oração é uma petição a um Deus pessoal que responde como achar melhor. Não devemos pensar que sempre conseguiremos quilo que pedimos, pois, em Sua sabedoria, Deus ouve e responde da melhor forma.
O Senhor já ouviu a minha súplica, o Senhor aceita a minha oração. (Salmos 6.9)
Chegue à tua presença a minha súplica; livra-me segundo a tua palavra. (Salmos 119.170)
Com toda a oração e súplica orando em todo tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos, (Efésios6. 18)
Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atento à sua súplica; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem o mal.(1 Pedro 3.12)

9- Eficácia –
Energeõ(grego) , aplicar poder, ser operativo ,trabalhar.
Em Tiago 5.16, a palavra supérflua eficaz é omitida, a sentença é traduzida por; “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos”, estando o verbo na forma principal na pessoa que ora.
A oração tem poder sobre qualquer circunstância, a oração satisfaz:
a) Necessidades intimas
b) Libertação do medo
c) Fortalecimento da alma
d) Adoração
e) Orientação e satisfação
f) Sabedoria e entendimento
g) Livramento do mal
h) Recompensa
i) Boas dádivas
j) Alegria completa
k) paz
l) libertação de toda ansiedade.

A oração com certeza faz diferença no modo de Deus agir no mundo.
Para isso também trabalho, lutando segundo a sua eficácia, que opera em mim poderosamente. (Colossenses 1.29)

"Deus está no trono, e nós estamos a seus pés, e entre nós e Ele, existe apenas a distância de um joelho" “A oração é um escudo para a alma, um "sacrifício" a Deus e um açoite para Satanás" John Bunyan

A Deus toda gloria, pelos séculos dos séculos;

Pr. Marcos Serafim

Obras consultas: (Dicionário Ilustrado da Bíblia)
(Panorama do Antigo Testamento)
(Dicionário Vine)

16 de jul. de 2010

Aspectos de uma igreja vitoriosa




“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e a comunhão, ao partir do pão e às orações” – Atos 2.42
A igreja de Cristo é edificada sobre o “... fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina” (Ef. 2.20).

1- Perseverava na doutrina dos apóstolos:


Após a ascensão de Cristo; a igreja que foi fundada por Ele e por seus ensinos, agora dependia da ação daqueles que foram escolhidos por Cristo para serem seus enviados e a ganhar almas para seu reino.
Os apóstolos estavam diariamente no templo, e a membresia da igreja primitiva seguia unânimes, ouvindo os ensinamentos daqueles que aprenderam com Jesus.
Desta forma e através dos ensinamentos baseados na palavra do mestre:- “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. (Mc. 16.15)
Este é o resumo dos elementos essenciais necessários no discipulado cristão. Eram elementos que os apóstolos haviam aprendido de usa experiência com Jesus; seu ensinamento de sua pessoa e obra (MT. 16-18-19; Lc.24.46) e sobre responsabilidade deles com seus seguidores(MT 5-7).


2- Comunhão
Do grego Koinônia : “comunidade , comunalidade , comunhão , inclui dois elementos , cada um deles estimula o outro, como se explica adiante : (1) aprofundamento da amizade e (2) desenvolvendo visão,objetivos e prioridade em comum (Novo Testamento Judaico).
A igreja primitiva era uma igreja com demonstração de unidade no Espírito, eram uniformes no pensamento, estavam de acordo inclusive nos negócios administrativos do começo da igreja. E o que fica claro que por causa da comunhão a igreja primitiva crescia em pelo menos quatro aspectos:

a) A igreja crescia organicamente:
Estava arraigada na palavra , quando a igreja está fundamentada na palavra a tendência e que se tenha uma igreja bem estruturada nos seus diversos departamentos , inclusive em finanças.
“E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”.
“Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos”.
“Então José, cognominado pelos apóstolos, Barnabé (que, traduzido, é Filho da consolação), levita, natural de Chipre. Possuindo uma herdade, vendeu-a, e trouxe o preço, e o depositou aos pés dos apóstolos”. (Atos dos Apóstolos 4.32,34, 36,37)

b) A igreja crescia em fé conceitual:
Fé é crer no incrível, aceitar o impossível, e mover o invisível, esta fé movia o coração dos primeiros cristãos que apesar de estar começando sua caminhada e direcionamento da primeira igreja era consciente que a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e prova das coisas que se não vêem, e isso os garantia a fé conceitual, capaz de mover as mais densas barreiras.
“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé”. (1Jo 5:4)
“E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos de comum acordo no pórtico de Salomão”.
“Dos outros, porém, nenhum ousava ajuntar-se a eles; mas o povo os tinha em grande estima (alto conceito)”; (Atos 5.12,13).

c) A igreja crescia no serviço diaconal
A diaconia significa o ato de exercer o diaconato, ou seja, é quando um diacono exerce sua designação: ser ajudante do líder de uma igreja local.
Cada cristão ou pessoa que estava salva aderia a este singelo movimento do Espírito.
Com o crescimento da igreja havia necessidade de crescer também no serviço diaconal, ou seja, separar alguns dentre o crescente numero de discípulos para servirem na distribuição diária de alimento. A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e proeminência, mas por serviço ao próximo, por cuidados pastorais.
Alguns aspectos caracterizavam a escolha destes homens que serviriam:
c1.1) Deveriam ser cheios do Espírito
c1.2) Deveriam ser cheios de sabedoria , alem do apostolo Paulo destacar outras qualidades que o serviço diaconal precisa ter: Da mesma sorte os diáconos sejam honestos, não de língua dobre, não dados a muito vinho, não cobiçosos de torpe ganância;
Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas.
Porque os que servirem bem como diáconos, adquirirão para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Cristo Jesus. (1 Tim. 3.8,12,13).
Cabe a todos que servem a Cristo exercerem uma boa diaconia.

d) A igreja crescia numericamente
De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas. (Atos2. 41)
E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. (Atos 2.47).
Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados. (Atos 5.16).
E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé. (Atos 6.7).
A igreja prosperava e crescia numericamente, mas a ordem de Jesus era atingir os confins da terra, e não ficar estagnado, em inércia, mas a ordem era: “... e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra. (Atos1.8b)
Muitos, porém, dos que ouviram a palavra creram, e chegou o número desses homens a quase cinco mil.(Atos 4.4)

3- No partir do pão
Alguns cristãos supõem que isto se refere a “tomar a ceia”, e tem idéia de crentes primitivos encontrando-se nas casas para a celebração da ceia do Senhor.
O contexto principal não e o do cristianismo do século XXI, mas o judaísmo do primeiro século. Para os judeus daquela época e para os de hoje a comunhão é mediada por refeições. Dizer que os judeus messiânicos partiam o pão é afirmar, nada menos, nada mais, que eles faziam as refeições juntos.
É preciso captar o significado que comer junto tem. Antes de mais quando é possível, os judeus religiosos começam a refeição com um pão e recitam o b’rakhah, então levam um pedaço de pão e o comem , para que a benção de Deus , específica para a provisão do pão para comer não tenha sido recitada em vão.

Considere esse trecho do Mishna:

“O rabino El’azar ben-‘Azaryah(Sec.I e II E.C) disse “... se não houver refeição não há (estudo da) Torá , e se não houver (estudo da) Torá não há refeição”.

Na igreja em Jerusalém em seu principio grande união, alegria e singela de coração no aspecto também social, o que mantinha a igreja unida e tendo tudo em comum, inclusive nas refeições, em suas casas e juntos participavam das refeições diárias.
“... e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns”. (Atos 4.32b)
“Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos”. (Atos 4.34).
“E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais”. (Atos 5.14)
A igreja pertence ao Senhor e ele é que soberanamente constrói sua igreja.

4- Orações
Tanto as orações judaicas mandatórias, quanto nos momentos de em que se derrama espontaneamente o coração diante do Senhor.
A oração fazia parte da igreja primitiva, seus lideres estavam em constante oração “... Pedro e João subiam ao templo à hora da oração, a nona (três horas da tarde)” (Atos 3.1).Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. A oração é a mais poderosa arma do pregador. É em si mesmo uma força onipotente e dá vida e força a tudo. Através da oração os apóstolos continuavam a falar do Cristo ressurreto e a grandiosa graça de Deus estava sobre eles.
“E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos”. (Atos 5.12ª).
Os milagres iam acontecendo na igreja primitiva, mas pela constante oração na qual Jesus os ensinou várias vezes, através de sua atitude de se retirar para longos períodos de oração, e assim seus discípulos, que agora estavam no comando da igreja aprenderam e em continuo estavam a praticá-la.
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder”. (Lc. 24.49)
O poder recebido de Cristo pelos apóstolos impeliu - os a operarem em seu nome grandes sinais e maravilhas.
“A ponto de transportarem os enfermos para as ruas, e os porem em leitos e macas, para que ao passar Pedro, ao menos sua sombra cobrisse alguns deles”. (Atos 5.15).
A igreja primitiva orientada pelas colunas da igreja se reunia e crescia também em oração, e coisas maravilhosas aconteciam sempre e isso trazia temor e perplexidade a todos.
“Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus”. (Atos 12.5)
“E, considerando ele nisto, foi à casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos, onde muitos estavam reunidos e oravam”. (Atos 12.12)
"Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem." (D.L. Moody -1837-1899).
"A boa pregação nasce da boa oração." (John Piper -1946)
"A oração é o encontro da sede de Deus e da sede do homem.” (Agostinho de Hipona - 354-430 d.C)
Quando oramos, oxigenamos a nossa alma e respiramos o ar puro do Espírito, neste mundo carcomido pelo pecado. (Marcos Serafim Silva)

Em Cristo,

Pr. Marcos Serafim Silva

12 de jul. de 2010

Arvores que simbolizam Israel(Fim)




A Oliveira


Arvore muito comum em toda a parte das terras mencionadas no Velho Testamento. Seus frutos, esmagados, produziam o óleo ou azeite. Era símbolo de prosperidade e bênçãos divinas (Sl 52.8 e Jr.11.16). Tornou-se também o ramo da oliveira em emblema de paz. Tanto o óleo como a arvore se usavam na Festa dos Tabernáculos.
O azeite de oliveira era empregado de varias maneiras no ritual do culto judaico. Usava-se no Castiçal do Tabernáculo, servindo para alumiar. Fazia parte do óleo da unção (Ex.27.20;30.24;Lv24.2).
A oferta de manjares levava azeite, lembrando a consagração ou a comunhão com Deus. O azeite era artigo importante como alimento ( 1 Rs.17.12,16 e 2Rs4.2-7)
Ainda servia de remédio. O samaritano aplicou nas feridas do homem que encontrou moribundo, azeite e vinho (Lc. 10.34)
Na santificação das coisas do tabernáculo e na unção para exercer o ministério, usava-se azeite. Neste uso é símbolo do Espírito Santo, que nos santifica e unge para o testemunho de Jesus Cristo (Ex30. 29 e Lv10. 7)
A oliveira, como símbolo de Israel, vem na parábola apresentada por Paulo em Romanos 11.17-27. Os judeus são a boa oliveira (v24), os gentios são a oliveira brava ou zambujeiro (v17). Foram quebrados alguns ramos da boa oliveira e enxertados os da oliveira brava (VV 17,19).
O fruto da oliveira brava são pequenos e menos abundantes. Enxertando-se um ramo da boa arvore na oliveira brava, os frutos são melhores. Na alegoria de Paulo o processo foi diferente, os gentios, oliveira brava, foram enxertados na boa oliveira. Foi à bondade de Deus para com os gentios que fez isto. “Se a raiz é santa, os ramos também o são” (v16).
A raiz da arvore judaica é Abraão. Deus disse a Moises; “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó...” (Ex3. 15b).Aparece como um Deus tríplice.Abraão é tipo de Deus Pai (Lc16.22-25); Isaque é tipo de Deus Filho , especialmente na historia do casamento (Gn24);Jacó , pelo modo como foi guiado por Deus(Gn28.15), lembra o ministério do Espírito Santo, que nos guia em toda a verdade (Jo16.13).
A raiz é tríplice e proveniente de Deus. Se ela é santa, os ramos ligados a ela participam da santidade.
Os judeus e os gentios crentes em Cristo são iguais, filhos espirituais de Abraão, participam da raiz e dos frutos da boa oliveira de Deus, por Cristo que foi semente de Abraão.
O endurecimento ou cegueira de Israel “... até que a plenitude dos gentios haja entrado” (Rm11.25b)- não está falando dos tempos gentios que é expressão profética com outro sentido (Lc21.24).Aqui se refere aos gentios salvos pela pregação do Evangelho.Quando for salvo o ultimo dos que Deus conhece,estará completo o numero.
Deus não rejeitou seu povo de Israel, não temos razão para considerá-los rejeitados; foram separados, mas os que não permaneceram serão enxertados (v23). “Se tu foste cortado do natural zambujeiro, e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais será enxertado na sua própria oliveira” (RM11. 24)
Alem do óleo, a madeira da oliveira que era utilizada pelos marceneiros estava nos objetos sagrados. Os querubins do Templo eram feitos de madeira de oliveira (1Rs6.23) e a porta do Santo dos Santos (1Rs6.31-33).Quer dizer que os judeus tomaram parte na fundação da Igreja de Jesus Cristo.Os apóstolos , colunas da igreja, e os primeiros crentes eram judeus.
Em Cristo, oliveira verdadeira

Pr. Marcos Serafim


Obras consultadas: Melo Joel Leitão de - Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 1989

8 de jul. de 2010

O perigo de ser inteligente!

O medo causado pela inteligência

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de estréia na Câmara dos Comuns foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado de seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes políticos.
O velho pôs a mão no de Churchill e disse, em tom paternal: “Meu jovem, você cometeu um grande erro, foi brilhante neste seu primeiro discurso na casa. Isso é imperdoável”.
Devia ter começado um pouco mais na sombra.Devia ter gaguejado um pouco.
Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trintas inimigos.O talento assusta”.
Ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pôde dar ao pupilo que se iniciava n’uma carreira difícil.
Isso na Inglaterra.Imaginem aqui no Brasil.
Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa: “Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência”.
A maior parte das pessoas encasteladas em posições é medíocre e tem um indisfarçável medo de inteligência.
Temos que admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições, sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam apetite do poder.
Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos oportunistas e ambiciosos têm o habito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar.
Em todas as áreas encontramos fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.
Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do “Elogio da Loucura”, de Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida.É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social.
Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas, boicota, automaticamente, a entrada de uma jovem mulher bonita no seu circulo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras, à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar.
Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas...
Enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres repudiam para se defender.
É um paradoxo angustiante!
Infelizmente, temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida.
Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues... “Finge-te de idiota, e terás o céu na terra”.
O problema é que os inteligentes gostam de brilhar.Que Deus proteja, então dos medíocres.

Em Cristo nossa esperança, de dias melhores, onde os inteligentes terão com certeza seu espaço,

Pr. Marcos Serafim
Nota: texto recebido por e-mail sem citação do autor.

Arvores que simbolizam Israel(3)


A Figueira

Arvore originaria do Oriente, é muito abundante na Ásia e na Europa.
Adão e Eva fizeram roupas de figueira (Gn. 3.7) para esconder sua nudez, mas quando ouviram a voz de Deus, se esconderam. Aquela roupa não satisfazia.
Era costume oriental descansar debaixo da figueira, ato que significava paz e prosperidade. “... habitava seguro, cada um debaixo de sua videira, e debaixo de sua figueira...” (1 Rs.4.25;Mq.4.4;Zc.3.10)
O fruto da figueira é comido fresco e pode ser conservado em forma de passas (1Sm25.18).Há no velho testamento muitas referencias ao uso da Figueira e seus frutos.
Sérvio o figo ainda de remédio, como no exemplo da doença do Rei Ezequias, quando foi colocada na chaga uma pasta de figos e sarou (2Rs20.7).Foi usada também uma massa de figos para animar um moço desfalecido pela fome de três dias (1Sm. 30.11,12).
O vento derruba grande parte dos figos verdes “... como quando a figueira lança sobre si os seus figos verdes, abalada por um vento forte” (AP. 6.13b). Os que amadurecem são chamados temporãos (Mq. 7.1; Na. 3.12).
Um quadro bem rico de imagens está em Cantares usando a figueira: ”A figueira já deu seus figuinhos” (promessa de abundancia) “as vides em flor exalam o seu aroma” (deleite, acompanhado a esperança de boa colheita), “levanta-te, amiga minha, e vem” (convite para um despertamento dirigido a quem espiritualmente está dormindo) – (ver Mq. 2.10 e Ef. 5.14).
Jeremias teve uma visão dois cestos de figos. Um cesto tinha figos bons; tinha figos; bons e o outro, figos tão ruins que não se podiam comer.
Os figos bons representavam os judeus fieis que iam para o cativeiro, mas Deus havia trazê-los de volta para Jerusalém. Os figos maus eram os que acompanhavam o Rei Zedequias na maldade e na desobediência a Deus, que seriam castigados, levados para Babilônia e destruídos por lá.(Ver Jr.24.10-10)
Jesus avistou uma figueira perto do caminho por onde passava, dirigiu-se a ela procurando fruto e não achou senão folhas, então disse a figueira: “Nunca mais nasça fruto em ti”. E a figueira secou imediatamente (Mt21. 19 e Mc. 11.12-14). Foi como aquela geração dos judeus de sue tempo, que não produziu os frutos que Deus queria e foi destruída.
Quando os seus discípulos pediram um sinal da vinda de Jesus e do fim do mundo, Ele disse: “Aprendei, pois esta parábola da figueira: Quando já seus ramos se tornam tenros e brotos folhas, sabeis que está perto o verão” (MT 24.3 e32).
A figueira foi castigada com a destruição de Jerusalém no ano 70d.C pelo exercito romano.Os judeus forma dispersos e ficaram sem Pátria durante quase dois mil anos.Ultimamente a figueira está reverdecendo.Em 1948 foi aclamado o Estado de Israel , e na guerra dois seis dias, em julho de 1967, o povo judeu reconquistou o território que formava a Palestina nos dias de Jesus Cristo. Dali para cá o progresso vai avançando a passos largos. Segundo a profecia de Jesus, “o verão está próximo” (Mt.24.32b).


Em Cristo , nossa esperança de gloria,

Pr. Marcos Serafim

Obras consultadas: Melo Joel Leitão de - Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 1989

6 de jul. de 2010

Arvores que simbolizam Israel(2)




A videira

È um arbusto bem conhecido pela produção de uvas, cultivada desde os tempos antigos e mencionada muitas vezes nas Escrituras. Noé plantou uma vinha (Gn9. 20). Existia no Egito, em Canaã (Dt. 8.8). O tempo da vindima inspirava regozijo e festas (Jz9. 27).
A mesma figura de Israel às vezes é expressa pela videira, outras vezes pela vinha. Em linguagem figurada, é a nação de Israel mencionada como parábola em Salmo 80.6-16. Deus trouxe uma vinha do e plantou numa terra, cujas nações foram lançadas fora (v. 8).Sob a direção de Moises o povo foi liberto da escravidão do Egito e, comandado por Josué ,venceu os povos de Canaã.
Fez com que suas raízes se aprofundassem, seus ramos se tornassem como cedros e chegassem até o mar ((vv9-11).Tornou-se um reino prospero com sabedoria e a grandeza de Salomão.
Aparece também como parábola da videira em Isaias 5.1-7, apelando para o concerto que Deus fez com os pais quando os tirou do Egito.
Israel foi escolhido por Deus para tornar conhecida a Lei de Deus aos outros povos. Sua missão era servir de exemplo, de testemunho às nações que não conheciam a vontade do Senhor. “E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, separei-vos dos povos, para serdes meus” (Lv 20.26)
A responsabilidade de Israel era ser fiel a Deus, conservar o testemunho da santidade de Deus, do poder, da justiça e da misericórdia, para que os pagãos conhecessem a palavra de Deus, que foi confiado primeiro (Rm 3.1,2)
Os judeus falharam nesta missão, “produziram uvas bravas” (Is 5.4b); em vez de justiça, praticaram opressões, caíram na idolatria, indo a uma condição de que Deus disse “... andaram após deuses estranhos para servi-los”. “Segundo o numero das tuas cidades, foram os teus deuses, ó Judá” (Jr11. 10b, 13ª)
Como resultado, veio o castigo, cumprindo-se as predições de Deuteronômio 28 e dos profetas, especialmente Jeremias.
Vieram os exércitos da Assíria contra Samaria e de Babilônia contra Jerusalém, destruíram as cidades, os muros e o Templo e levaram para suas terras o restante do povo como cativo. É o que significa a expressão; ”O javali da selva a devasta, e as feras do campo a devoram” (Sl 80.13). Deus mesmo declarou; “... tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto...” (Is. 5.5b) e “... já não há mais uvas...” (Jr. 8.13).
Jesus Cristo pronunciou uma parábola para os judeus nos termos daquelas do Salmo 80 e Isaias 5. Um homem plantou uma vinha, tomaram todas as providencias de proteção e segurança e arrendou-a a uns lavradores. Estes, no tempo de dar conta dos frutos, espancaram uns servos, mataram outros e por fim mataram o próprio filho do proprietário (MT.21.33-39)
Os judeus espancaram e mataram os profetas e crucificaram o Filho de Deus. Então Jesus perguntou “...o Senhor da vinha , que fará àqueles lavradores?” E eles responderam: “...Dará afrontosa morte aos maus , e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos...Portanto eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê seus frutos”(MT.21.40b,41b,43).
“... Como a videira entre as arvores do bosque, que tenho entregado ao fogo para que seja consumida, assim entregarei os habitantes de Jerusalém” (Ez. 15.6b). Cumpriu-se de um modo mais detalhado, espiritualmente em Atos 13.46b “... Era mister que a vós se vos pregasse primeiro a palavra de Deus; mas,visto que rejeitais , e vos não julgais dignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os gentios”. Todavia a promessa feita a Abraão de abençoar sua descendência permanece no plano de Deus. Na mesma figura da videira (Ez. 17.1-10,22-24), referindo-se a Israel, Deus acrescentava a figura do cedro, que representa majestade, prometendo fazer reverdecer a arvore seca.


Ele a Videira verdadeira;


Pr. Marcos Serafim


Obra consultada: Melo, Joel Leitão de, Sombras , tipos e mistérios da Bíblia.Rio de Janeiro,CPAD, 1989.

1 de jul. de 2010

Arvores que simbolizam Israel(1)

Mais de cinqüenta espécies de plantas são mencionadas nas escrituras nas Escrituras Sagradas, entre elas diversas possuem grande utilidade e encerram algum simbolismo.
O cedro foi tão comum em Jerusalém com as figueiras bravas (I Rs10. 27). Isto aconteceu no tempo do Rei Salomão que, em seus cânticos, falou desde o cedro do Líbano até o hissopo que nasce na parede. Dá a entender que era a maior ou mais importante arvore conhecida (I RS. 4.33). O cedro é emblema da majestade ou força (Is 2.13). Naquele tempo do auge da grandeza de Israel, o cedro poderia ser símbolo nacional. Em Ezequiel 17.22 e 23, referindo-se à restauração do reino, Deus tirará um renovo do topo do cedro e o plantará num monte alto.
Também o cedro pode ser tipo do Justo “... que crescerá como o cedro do Líbano” (Sl. 92.12b)
Depois do cativeiro, Israel ficou sem rei, sem independência política, perdeu a majestade e a soberania, não pôde mais ser representado pelo cedro altaneiro.
Há até um pensamento de que a arvore que servia de emblema para os judeus após o cativeiro era a murta. Quando a rainha Ester nasceu, recebeu o nome de Hadassa, murta, na língua hebraica, que é uma planta bem menor e de menos valor e utilidade do que o cedro. Significando a escolha deste nome, que o povo judeu estava em condição humilhante. Todavia a murta dava uma flor branca bem linda em forma de estrela. Por isso a moça , quando foi elevada ao reino, passou a ser chamada Ester: estrela de grande beleza.
Quando fizeram a festa das cabanas no tempo de Neemias, foram usados ramos de murta (Ne8. 15). Nas visões de Zacarias, aparece um cavaleiro entre as murtas num lugar sombrio (Zc.1.8).O povo judeu estava em lugar sombrio ou vale , que queria dizer humilhação , e estava entre as murtas, outro aspectos de sua decadência.
Na linguagem do Novo Testamento, Jesus Cristo e depois o apostolo Paulo usam como símbolo de Israel três outras arvores, a saber: a videira, a figueira e a oliveira.
Aparecem as três juntas no cântico de Habacuque (Hc. 3.17). A videira é símbolo dos privilegio espirituais de Israel, a figueira dos privilégios nacionais, e a oliveira, dos privilégios religiosos.

Nossa esperança é Sua vinda, O Rei dos reis vem nos buscar;

Pr.Marcos Serafim Silva

Obras consultadas: Melo Joel Leitão de - Sombras, tipos e mistérios da Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD, 1989