POR MARCOS SERAFIM |
Amigos
e irmãos graça e paz!
Meu
intuito com o blog que leva o nome de Blog do Pr. Marcos Serafim é
simplesmente propagar o evangelho
destacando mensagens evangelísticas, estudos e reflexões que em sua maioria são
de minha própria autoria, quiçá de outrem citados devidamente nomes e fontes.
Questionado
porque não escrevo sobre politica eclesiástica e outros assuntos ligados à
denominação a qual pertenço Assembleia de Deus, os motivos são claros e simples
dos quais mencionarei agora.
Primeiro por que não sou administrador de nenhuma
igreja, embora saiba que há coisas que poderiam ser feitas e com muita
qualidade, porém, esse ato deve partir da atual liderança da igreja. As
contribuições poderiam ser investidas em missões, em projetos humanitários e
sociais, mas estamos muito aquém, pois a conta é alta e grossa.
Meu
espanto é que igrejas com menos tempo de existência, desenvolvem projetos que nos
superam em gênero, numero e grau, mas o discurso é ataca-los.
A
Assembleia de Deus não pertence a nenhum pastor ou família, embora seja de
certa forma dominada por alguns clãs, mas Ela não é de nenhum dono ou bloco. Impérios
magníficos como os macedônios governados por uma dinastia de reis que inclui o
celebre Alexandre, o Grande, ruíram, e nada restou somente a historia para
contar, assim também os atuais passarão, resta saber que historias contarão,
pois nada na vida é eterno, tudo passageiro como diz o Apostolo Tiago.
Segundo por que a politica eclesiástica está tão
ou mais desgastada que a politica partidária, há interesses que fogem a minha
compreensão, tenho certeza de que algo bom há por trás senão esse interesse
seria menor e não exacerbado como é.
Por
falar em politica partidária principalmente em época como essa de campanhas
politicas onde estão disputando ‘candidatos indicados’ pela denominação, há sem
duvidas nos bastidores uma guerra intrínseca, resolvidas bem antes do que
muitos possam imaginar; agora a luta é de voto por voto para saber quem será
eleito. Absurdo mesmo é ter que ir ao culto onde dizemos que este culto é
‘prestado’ a Deus, e candidatos quer cristão ou não usam a tribuna para
discursarem evasivamente suas propostas que na maioria das vezes (sempre) não
saem sequer do folder de campanha, e admira-me pastores cedendo seus
púlpitos e aplaudindo as ladainhas de
sempre, quando aplaudir a Deus, a Cristo, ao Espirito Santo é um horror
tremendo e maiorias dos tais ficam escandalizados, puríssimos hipócritas!
Não
foge a linha a politica eclesiástica, que é feita à surdina, nas recamaras
secretas, mas com muita intensidade, talvez pior que a politica partidária, por
que nestes casos há conchavos políticos de sudeste a noroeste e por ai vai!
Resta saber quem paga a conta!
Terceiro detesto homens bajuladores que vivem a
sombra deste ou daquele líder esperando recompensas, se digladiando, e é mais
lamentavelmente ainda quando os mesmos torcem para ver o insucesso de alguém
querendo tomar o posto do mesmo.
Homens
que pregam e ensinam as suas igrejas moralidade, santidade, honestidade,
trabalho, devoção, carinho, glutonaria e principalmente fidelidade, dizem e não
fazem. Cargos públicos oferecidos em troca de favores dando assim mal exemplo as
muitas nuvens de testemunhas que nos rodeiam desfavorecendo a igreja de Deus, a
pergunta é: onde está o ensinamento acima mencionado? Foi literalmente pelo
ralo abaixo, e tantas outras coisas que dariam vários livros.
O
pastor Ricardo Gondim, pastor da Igreja Betesta em São Paulo em sua escrita “Deus nos livre de um Brasil evangélico” disse: “ Um Brasil evangélico significaria que o
fisiologismo político prevaleceu. Basta uma espiada no histórico de Suas
Excelências da bancada evangélica nas Câmaras, Assembleias e Gabinetes para se
apavorar. Se, ainda minoria, a bancada evangélica na Câmara Federal é campeã em
faltas e em processos no STF, imagina dominando o parlamento.”
Aí
o discurso e sempre o mesmo estamos trabalhando em prol da igreja de Cristo e
isso requer demanda total. Meu conceito é que se algum pastor for ser candidato
ao pleito eleitoral que se licencie de sua igreja, pois não há como servir a
dois senhores!
O
Pastor Ricardo Gondim disse ainda em “Deus
nos livre de políticos evangélicos” o seguinte “No Brasil seria diferente? Acredito que
o melhor dos mundos que políticos evangélicos moralistas prometem pode não
acontecer. Pelo contrário, com o histórico já bem documentado da fragilidade
ética dos líderes e com a falta de senso crítico dos seguidores, caso o avanço
do neopentecostalismo continue e maiores empresas da fé comprem horário na
televisão, o pior ainda está por vir. Infelizmente.
Quarto ouvia-se dizer que as separações ao ministério eram feitas através de muita
oração e preparação dos candidatos a tal função, hodiernamente são por dízimos
gordos. Candidatos à presidência de igrejas de tal modo, hoje os mesmos
empurram seus filhos à liderança da igreja mesmo sem qualquer vocação
ministerial.
Foi veiculado pela mídia lugares onde você tem que
pagar para pregar, olha que situação critica chegamos, nossos primeiros lideres
o que diriam? Gente se vendendo igual à mercadoria para alçarem lugar de
destaque, o que Jesus diria se chegasse de surpresa a tais igrejas?
Concluo dizendo que chegou a hora de pregar a genuína
Palavra de Deus, sem emendas, sem contos da carochinha, use a bíblia como regra
de conduta, fé e pratica, sem distorções.
Muitos deveriam aproveitar o tempo disponível que
têm para mergulhar nas Escrituras, preparar sermões através de oração, estudo
continuo, ler bons livros, extrair o verdadeiro e puro evangelho da palavra de
Deus, ao invés de usar textos diretos ou indiretos para esse ou aquele
problema.
Precisamos de homens comprometidos com Deus e a sua
palavra, mas o que estamos vendo são mensagens enlatadas, copiadas da internet,
sem orações, profícuo estudo. Homens que antes de tudo se preocupem em
alimentar o rebanho, e não sugar o rebanho, independente da classe social.
O apostolo São Pedro na sua primeira carta capitulo
cinco e versículo dois diz: “pastoreai
o rebanho de Deus que está sob vosso cuidado, não por constrangimento, mas
voluntariamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;”
A
Deus seja a Gloria!
Marcos
Serafim Silva