Produzindo em tempos de escassez
Texto base: José é um ramo frutífero, ramo frutífero
junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. (Genesis 49.22)
Prefácio
José (em hebraico יוֹסֵף, significando "Yahweh
acrescenta"; Yôsēp em hebraico tiberiano; mais tarde
designado como צפנת פענח, Tzáfnat panéach
ou Ẓáfənat paʿnéaḥ, em hebraico padrão ou Ṣāp̄ənaṯ paʿănēªḥ em hebraico tiberiano, do
egípcio que significaria "Descobridor das coisas ocultas") foi o
décimo primeiro filho de Jacó, nascido de Raquel, citado no livro do Gênesis,
no Antigo Testamento, considerado o fundador da Tribo de José, constituída, por
sua vez, da Tribo de Efraim e da Tribo de Manassés (seus filhos). Quando foi
coroado como um homem de confiança ao Faraó, foi-lhe concedida a mão de Azenate,
filha de Potífera, Sacerdote de Om .
Assim não fostes vós que me enviastes para
cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do
Egito. (Genesis 45.8)
Pai de Faraó é a tradução do hebraico ab, mas, também
é fiel para a palavra egípcia “vizier” cuja significação é primeiro ministro.
Muito provavelmente é esta ultima a melhor tradução o que insistimos, é indicio
certo quanto às fontes das quais o relato é oriundo, que são egípcias, posto que
tu estarás sobre
a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei
maior que tu.
Introdução
O tema “escassez” não está
entre os preferidos para esta época. Costumamos falar mais sobre “sucesso”,
“sonhos”, “projetos” e “realizações”. Além disso, a cultura evangélica de
nossos dias nos diz que o cristão não pode passar por e nem sofrer.
Por esta razão, temos visto
muita gente decepcionada com a fé. Gente que não sabe lidar com os problemas da
vida e, na menor dificuldade, desanima. Deste modo, o sermão de hoje é
contracultura.
Lei da escassez é um pressuposto dominante, tido como
incontornável no passado - em alguns campos de estudo - hoje questionado, que
postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as
pessoas têm em suas ações. O pensamento dominante na economia tem como
fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as
práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e
desestimula modelos colaborativos de produção. Na biologia a noção de escassez
está ligada a extinção de espécies ou a ameaça de extinção de animais e plantas
do meio natural.Tecnicamente, escassez na economia é definida como o caso onde
num preço nulo a oferta de um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é
assim classificado quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura.
A escassez leva o ser humano a se organizar e a estabelecer entre si relações a
fim de enfrentá-la ou conviver com ela atenuando-lhe o quanto possível a
severidade. A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza econômica
surgiram para melhor alocar os meios escassos em relação a vários fins
possíveis. Quando há escassez os agentes têm que decidir como alocar e usar
estes recursos.
Em tempo de crise, de dor, de miséria, de desemprego, de
elevação do custo de vida, de pânico, de perplexidade; quando não há portas
abertas e nem saída, requer-se um homem que tenha mais do que um mediano otimismo.
Exige-se dele um esforço que extrapole muitas vezes aquilo que nossa natureza
produz.
Quais são os seres capacitados a viver neste tempo de
escassez? De forma irônica um antigo texto das Sagradas Escrituras mostra
traços corajosos do homem que poderá vencer nos conturbados dias em que
vivemos.
Quero apresentar alguns itens que são essenciais para
o tempo da escassez, que passo a discorrer a seguir:
1- Armazenar em tempos frutíferos
Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a
areia do mar, até que cessou de contar; porquanto não havia numeração. (Genesis
41.49)
Segundo o historiador Eusébio o Faraó da época deveria
ser Apepi II ou Apofis, qualquer que fosse, pertencia à dinastia dos Hicsos ou
reis pastores, oriundos da raça semítica, o que naturalmente contribuiu para a
boa recepção da família de Jacó.
Logo após a interpretação de José, o Faraó, muito
satisfeito com a sua inteligente interpretação, dá a José um anel de seu dedo,
o fez vestir vestes de linho fino, pôs um colar de ouro no seu pescoço e o
nomeia Adon do Egito, um cargo semelhante a chanceler, apesar de algumas
versões da bíblia trazerem a palavra Governador. Com apenas 30 anos ele então
começa a reinar no Egito.
José, então, ordena que se construam celeiros para
guardar a produção do Egito durante os anos de fartura. Em verdade, também, nos
anos em que passou na prisão, havia se inteirado da situação política do Egito
e sabia também que nos anos de seca apenas ele, do Baixo Egito, teria comida
criando assim uma vantagem sobre o soberano egípcio Tá, apoiado pela casta
sacerdotal e que governava o Alto Egito. E assim aconteceu. Nos sete anos de
seca, José, que vendia os cereais dos celeiros reais a preço de ouro, conseguiu
comprar para o Faraó quase a totalidade das terras do Alto Egito.
José reencontra-se também, com os seus irmãos, que
pensavam erradamente que ele iria matá-los. José depois se apresentou a seu pai
que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao
Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito.
Armazenar em tempos
frutíferos significam abundância
E eis que vêm sete
anos, e haverá grande fartura em toda a terra do
Egito. (Genesis 41.29)
Sinônimo de abundância: abastamento, abastança, cópia,
exuberância, fartura, opulência e riqueza
É prudente durante o período de abundância economizar
ou poupar para crises futuras. “Nos sete anos de fartura a terra produziu
abundantemente. E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito
durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de
cada cidade foi guardado na mesma cidade. Assim, ajuntou José muitíssimo
cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas
Os caminhos de Deus são
maravilhosos! O Egito era então um império universal, governado por uma
dinastia de reis semitas, da mesma origem que José - os hicsos. Os israelitas
são bem recebidos no Egito, e ocupam o melhor da terra em Gósen. Os hicsos eram
tribos asiáticas, notadamente semitas, que dominaram o Egito durante o tempo em
que os israelitas permaneceram lá. Após a morte de José, os naturais retomaram
o poder, e começou a perseguição contra os israelitas. Isso tinha por
finalidade retemperar o caráter do povo para as agruras e, ao mesmo tempo,
evitar que ele se misturasse com os egípcios. Após a morte de José (1635?), os
israelitas ainda tiveram uns 60 anos de bonança antes de começar a escravidão.
Esse tempo jaz entre os vv 7 e 8 do capítulo 1 do livro de Êxodo. O rei que não
conhecia José (Êx 1.8) é apontado por todos os orientalistas como sendo Amósis
I, da 18ª dinastia, príncipe tebano.
Armazenar em
tempos frutíferos significa que o campo produz
mantimento
E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.
(Genesis 41.47)
A Bíblia tem influenciado a ética no mundo ocidental,
isso inclui o mundo empresarial. Afinal, nossa sociedade ainda baseia os seus
fundamentos morais da religião cristã. O certo e o errado estão claramente
definidos nas Escrituras.
Alguns bilionários são bem conhecidos, mas alguns
deles passam despercebidos da mídia, pois não tem sua vida marcada por
escândalos financeiros ou sexuais.O conceituado jornal The New York Times
dedicou uma longa matéria aos bilionários executivos cristãos.
Possivelmente, a fórmula para o sucesso deles seja
resumida em alguns princípios bíblicos como:
1- O
sucesso exige esforço, portanto, não seja preguiçoso.
O desejo do preguiçoso o mata, porque as
suas mãos recusam trabalhar.
O cobiçoso cobiça o dia todo, mas o justo
dá, e nada retém. (Provérbios 21:25-26)
2- O
dinheiro ganho de maneira desonesta não dura.
BALANÇA enganosa é abominação para o
Senhor, mas o peso justo é o seu prazer.
A riqueza de procedência vã diminuirá, mas
quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará. (Provérbios 11:1; 13:11)
3 - Sua
persistência e a qualidade dos seus produtos fazem a diferença
O que trabalha com mão displicente
empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece. (Provérbios 10:4)
4- Ser
generoso não irá lhe fazer ficar pobre
A alma generosa prosperará e aquele que
atende também será atendido. (Provérbios 11:25)
5 - Não
tente ficar rico rapidamente
Os pensamentos do diligente tendem só para
a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza.
(Provérbios 21:05)
2- Ver na escassez
uma oportunidade de crescimento
Então José recolheu
todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo
que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. (Genesis 47.14)
Jose não se deixava
abater; se sentia desafiado pelas tribulações, adaptava-se facilmente a cada
uma das situações adversas e logo conquistava a simpatia e a confiança de seus
superiores (Gênesis 39:1-23 e 41:39-41).
Muitas pessoas estão amarradas pela sua própria
inércia, tudo para elas é difícil, colocam empecilhos em tudo. Paulo em 2 Ts
3:10-12 faz menção a algumas pessoas da igreja de Tessalônica que não queriam
trabalhar e isso gerou muitos problemas na vida daquela igreja. No verso 11,
ele diz: “... Estamos
informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não
trabalhando; antes se intrometem na vida alheia”.
O que Paulo está dizendo aqui é que quando estamos ociosos, encontramos tempo
para nos intrometer na vida dos outros. Por outro lado, quando estamos
trabalhando, a nossa vida é colocada em ordem.
Na agricultura, há um tempo certo para
plantar e um tempo certo para colher cada tipo de alimento. E isso deve ser
respeitado rigorosamente. Para não por em risco (perder) a colheita.
O problema é que, todos querem que chegue logo o tempo de colher àquilo
que desejam. Mas, nem todos respeitam o tempo de plantar aquilo que querem
colher. Ou seja, se Deus prometeu algo para você, primeiro ele te dará
sementes; e ele espera que você observe o tempo oportuno (oportunidade, hora
certa), de semear a semente daquilo que você quer colher em Deus. Se você não
discernir o tempo certo (oportunidade), de plantar, não terá nada para colher
no tempo da colheita.
3 - Aprender que os caminhos de Deus são
mais sábios que os nossos
Tu
estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo,
somente no trono eu serei maior que tu. (Genesis 41.40)
“Você não pode ser qualquer coisa que desejar ser. Mas
pode ser tudo o que Deus quer que você seja” ― Max
Lucado
Toda disciplina, no momento, não parece motivo de
alegria.A qualidade dos pensamentos de Deus está muito acima da qualidade dos
nossos. São pensamentos mais espirituais, mais santos e mais sábios. Ele sabe
de muitas coisas que desconhecemos. Quando Deus tem um pensamento que ainda não
compreendemos, a Bíblia se refere a isso como um mistério. Para Deus não há
mistérios, pois ele já sabe de tudo.
Quando passamos a compreender um dos pensamentos de
Deus que não entendíamos anteriormente, a Bíblia se refere a isso como uma
revelação. Uma revelação é simplesmente um dos pensamentos de Deus que não
conhecíamos antes, mas que agora se tornou claro para nós. Deus não pode ter
uma revelação porque ele já conhece os próprios pensamentos.
Um pensamento de Deus é um mistério para nós quando
não o conhecemos. É uma revelação para nós quando descobrimos seu significado.
Então, ele passa a ser um de nossos pensamentos, tornando-se sabedoria em nosso
coração.
4 - Saber que o tempo de Deus é sempre
melhor
E disse
Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de
Deus? (Genesis 41.38)
O relógio da providencia divina não falha. Jose foi
alem da mera interpretação e deu alguns conselhos praticas .não havia tempo a
perder .Era preciso encontrar um homem de capacidade especial que pudesse supervisionar
a produção da agricultura, que armazenasse tremendas quantidades de
cereais e que, no devido tempo, controlasse sabiamente os recursos acumulados.
Para essa posição era necessário o melhor homem que o reino dispusesse.
Kairós (em grego καιρός) é uma palavra da língua grega antiga que significa
“o momento oportuno”, "certo" ou “supremo”. Na mitologia, Kairós é filho de Chronos (Deus do
tempo e das estações).
Os gregos antigos possuíam duas palavras para a
moderna noção de "tempo": chronos
e kairos. Enquanto a primeira
era usada no contexto de tempo cronológico, seqüencial e linear, ao tempo
existencial os gregos denominavam Kairos
e acreditavam nele para enfrentar o cruel e tirano Chronos. Enquanto o primeiro
é de natureza quantitativa, Kairos possui natureza qualitativa . Em grego
antigo e moderno, kairós (em
grego moderno pronuncia-se kerós)
também significa "tempo climático", como a palavra weather em inglês.
Na estrutura lingüística, simbólica e temporal da
civilização moderna, geralmente emprega-se uma só palavra para significar a
noção de "tempo". Os gregos antigos tinham duas palavras para o
tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro
referia-se ao tempo cronológico ou seqüencial (o tempo que se mede), este
último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece: a
experiência do momento oportuno. O termo é usado também em teologia para
descrever a forma qualitativa do tempo, como o "tempo de Deus",
enquanto khronos é de natureza
quantitativa, o "tempo dos homens".
Kairós representa aquele momento emocionante quando
tudo muda, quando Deus se levanta, e dá ordens que transformam o estagnado em
movimento, e que fazem nascer um novo dia e uma nova situação. Isto ocorre na
história, como vimos na passagem de Atos 17 citada acima, e que foi
exemplificado na época dos descobrimentos na virada do século XV, ou mais
recentemente, na queda do muro de Berlim e da potência mundial do comunismo.
Mas ocorre especialmente dentro do plano de Deus, conforme visto na Bíblia.
5 - Ter em mente que a graça divina é
mais que suficiente
José achou graça em
seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão
tudo o que tinha. (Genesis 39.4)
No Novo Testamento, o conceito de graça encontra uma
expressão mais precisa rica e completa no termo grego charis,
o qual ocorre, no mínimo, por 170 vezes. A graça de Deus assume uma dimensão
pessoal totalmente nova e se torna evidente ao ser humano nas palavras e obras
do ministério redentor de Jesus Cristo. Que prova maior da graça de Deus
poderia ser dada do que essa da salvação?
A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor
imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é
incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino,
demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não
merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder
graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele
demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir
a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça,
movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à
humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser
definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela
qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar
favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a
humanidade desmerecedora
Ao longo de toda a Bíblia, a graça de Deus se
manifestou em três estágios. No primeiro, Deus revelou Sua bondade e graça ao
demonstrar misericórdia, favor e amor para com todos os homens em geral, mas
para com Israel em
particular. No segundo estágio, Deus expressou ou apresentou
Sua graça, de forma mais clara, através de Jesus Cristo, o qual veio ao mundo
para pagar pelos pecados do homem mediante Sua morte sacrificial na cruz. No
terceiro, a graça de Deus proporciona salvação e santificação a todos os que,
pela fé, confiam em Jesus
Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
Na Septuaginta,
uma antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o
termo grego traduzido por “graça” é charis
que significa “graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem
nenhum termo hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen,
que se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”.
Essas duas palavras hebraicas são usadas no Antigo
Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1) mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31);
(2) proporcionar misericórdia àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia
(Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3) demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3;
12.36); e (4) conceder (Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé
(Gn 6.8), José (Gn 39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além
disso, a graça de Deus será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua
salvação (Zc 12.10).
6 - Ousem sonhar em tempos de escassez
Depois
disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber
tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.
(Genesis 41.39)
Fê-lo o administrador da
alimentação da alimentação do Egito, e designou-o seu grão-vizir, ou primeiro ministro.
Colocou-o com poderes sobre todo o reino, logo abaixo de si mesmo. Colocou o
seu anel com o sinete na mão de Jose, como emblema de autoridade, dando-lhe o
poder de emitir decretos oficiais. Mandou-lhe vesti-lo de roupas especiais
reservadas aos homens mais poderosos do Egito, e colocou uma corrente por
serviços especiais prestados.
Jose andava de carruagem e
era considerado logo abaixo do rei. Um oficial devia gritar diante dele ao
povo, “Abrik!”, isto provavelmente significava
“Prestem atenção!” ou inclinai-vos, ou coisa semelhante. Era preciso esclarecer
a todo o povo que um homem notável, de muita capacidade, caráter e autoridade
estava diante dele. Ele ficaria com todo o controle dos negócios que implicavam
na vida ou morte de multidões. Privilégio e responsabilidade rivalizavam entre
si naquele momento de reconhecimento e investidura.
Jose se tornara grande na
terra do Egito e o grande sonhador precisava ter suas memórias saradas. Nasceu
Manasses, e José deu ao menino um nome que o fizesse lembrar que o passado
havia ficado no passado. “Esquecimento”, é o significado do nome do garoto.
Nasceu-lhe Efraim, era tempo de dupla frutificação... Assim, então, chama o
menino pelo nome do presente e pela esperança do futuro, futuro esse que
trilharia para um grande sucesso e respeito. O sonhador tem que ter esperança e
andar pela fé.
O que vem a ser o sonho aos
olhos da psicologia. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente.
Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento
psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie
de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho
sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem
própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que
falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diríamos que elas não
sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua. O mesmo
acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus
variados conteúdos, temos que estudar os símbolos.
A psicóloga ainda afirma que podemos tirar proveito dos
sonhos, analisando os sentimentos e sensações obtidas, pois, segundo ela, os
sonhos ajudam a pessoa a entrar em contato com ela mesma. “Os conteúdos dos
sonhos, as lembranças, podem trazer dicas para as pessoas”, explica.
"Eu Tenho um Sonho" (em inglês: I
Have a Dream) é o nome popular dado ao histórico discurso público
feito pelo ativista político estadunidense Martin Luther King, no qual falava
da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no
futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln
Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e
Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos
Direitos Civis. Feito em frente a uma platéia de mais de duzentas mil pessoas
que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi
eleito o melhor discurso estadunidense do século XX numa pesquisa feita no ano
de 1999. De acordo com o congressista John Lewis, que também fez um discurso
naquele mesmo dia como o presidente do Comitê Estudantil da Não-Violência,
"o Dr. King tinha o poder, a habilidade e a capacidade de transformar
aqueles degraus no Lincoln Memorial em um púlpito moderno. Falando do jeito que
fez, ele conseguiu educar, inspirar e informar [não apenas] as pessoas que ali
estavam, mas também pessoas em todo o EUA e outras gerações que nem sequer
haviam nascido."
Em tempos de extrema escassez, confie no Todo-poderoso e produza frutos para gloria d'Ele.
Pr. Marcos
Serafim Silva
Notas:
www.caiofabio.net/conteudo.asp
httpwww.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=6036
http://www.chamada.com.br/mensagens/gloriosa_graca.html
http://pt.wi://www.revistaimpacto.com.br/os-pensamentos-de-deus
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