Texto base : Deuteronômio 8: 1- 6)
Todos os mandamentos que hoje vos ordeno
guardareis para cumpri-los; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e
possuais a terra que o Senhor jurou a vossos pais.
E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o
Senhor teu Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te
provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus
mandamentos, ou não.
E te humilhou, e te deixou ter fome, e te
sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para
te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da
boca do Senhor viverá o homem.
Nunca se envelheceu a tua roupa sobre ti, nem se
inchou o teu pé nestes quarenta anos.
Sabes, pois, no teu coração que, como um homem
castiga a seu filho, assim te castiga o Senhor teu Deus.
E guarda os mandamentos do Senhor teu Deus, para
andares nos seus caminhos e para o temeres.
Introdução
Deserto, em geografia, é uma
região que recebe pouca precipitação pluviométrica. Muitos desertos têm uma
média anual de precipitação abaixo de 400 milímetros
(16 in).
Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar
pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém,
examinando-se mais detalhadamente, os desertos freqüentemente abrigam uma
riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o
dia) para conservar umidades. Aproximadamente 20% da superfície continental da
Terra é desértica.
As
paisagens desérticas têm alguns elementos em comum. O solo do deserto
é principalmente composto de areia, com freqüente formação de dunas. Paisagens
de solo rochoso são típicas, e refletem o reduzido desenvolvimento do solo e a
escassez de vegetação. As terras baixas podem ser planícies cobertas com sal.
Os processos de erosão eólica (isto é, provocados pelo vento) são importantes
fatores na formação de paisagens desérticas.
Os
desertos algumas vezes contêm depósitos minerais valiosos que foram formados no
ambiente árido ou que foram expostos pela erosão. Por serem locais secos, os
desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis.
Sua vegetação é constituída por gramíneos e pequenos arbustos, é rala e
espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água existente pode se
acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas). As maiores regiões desérticas
do globo situam-se na África (deserto do Saara) e na Ásia (deserto de Gobi).
A
fauna predominante no deserto é composta por animais roedores (ratos-cangurus),
por répteis (serpentes e lagartos), e por insetos. Os animais e plantas têm
marcantes adaptações à falta de água. Muitos animais saem das tocas somente à
noite, e outros podem passar a vida inteira sem beber água, extraindo-a do
alimento que ingerem.
Deus
treina seus líderes mais importantes na escola do deserto. Moisés, Elias e
Paulo foram treinados por Deus no deserto. O próprio Jesus antes de iniciar o
seu ministério passou quarenta dias no deserto. O deserto não é um acidente de
percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio Deus quem nos
matricula na escola do deserto. O deserto é a escola superior do Espírito
Santo, onde Deus trabalha em nós antes de trabalhar através de nós. Deus nos
leva para essa escola não para nos exaltar, mas para nos humilhar. Essa é a
escola do quebrantamento, onde todos os holofotes da fama se apagam e passamos
a depender total e exclusivamente da graça de Deus e da provisão de Deus e não
dos nossos próprios recursos
1-
Tempo de estar a sós com Deus
Por
isso, a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração! (Oseias 2,16)
Deus nos leva para o deserto para ficarmos um
tempo a sós com Ele, Deus usa esse tempo para falar-nos ao nosso coração. No
deserto Deus vai nos humilhar, as nossas expectativas muitas vezes foge a
inteligência racional, Ele não vai nos destruir, vai nos restaurar, para nos
levar à um lugar de excelência.
Esse tempo é para aprendermos a ter intimidade
com Deus, viver em sua total dependência, analisarmos e valorizarmos coisas que
até então não daríamos tanta importância.
Jó se manteve integro durante toda sua vida e
Deus honrou sua persistência em confiar nele. Mesmo sofrendo ataques
devastadores em sua vida pessoal, profissional e familiar, Jó soube lidar com
sofrimentos aos quais muitos de nós nem ousamos imaginar. Sua persistência,
milhares de anos depois, nos ajuda a entender melhor o nosso Deus e a nós
mesmos.
Jó é um autêntico herói da Fé. Ferido, falido, arrasado e caluniado, nosso herói
manteve-se firme mesmo quando não havia perspectiva alguma de mudança e Deus
parecia estranhamente distante.
Este homem viveu com dor insuportável e tristeza
de coração. Olhe para ele entre as ruínas da sua vida: sentindo-se abandonado,
esmagado pela aflição, os céus parecendo repelir suas orações. Jó passou noites
sombrias sem dormir, e dias terríveis, dolorosos. A dor era tão grande que
pediu a Deus que tomasse sua vida. Ainda assim, durante todo o ocorrido, Deus
ainda o amava. De fato, Jó nunca foi tão precioso na visão de Deus, do que no
meio da sua tribulação.
Sei bem o que estou falando, pois tenho
vivenciado isso, amigos fogem, próximos desaparecem, há os que criticam, há os
que menosprezam, há os que falam aleatoriamente, e muitos poucos estendem a mão
para ajudar, uma porque é mais fácil criticar. Tudo o que se consegue ver é um
amontoado de areia, porém o guarda de Israel não dormita, Ele tudo vê, e no
momento certo vai entrar com a solução necessária, portanto desistir nunca,
render jamais.
A vida é a professora mais implacável: primeiro
dá a prova, e depois a lição. C. S. Lewis disse que “Deus sussurra em nossos
prazeres e grita em nossas dores”. Paulo fala sobre um sofrimento que muito o
atormentou: o espinho na carne. Depois de ser arrebatado ao terceiro céu,
suportou severa provação na terra. Há um grande contraste entre estas duas
experiências de Paulo. Ele foi do paraíso à dor, da glória ao sofrimento. Ele
experimentou a bênção de Deus no céu e bofetada de Satanás na terra. Paulo tinha
ido ao céu, mas agora, aprendeu que o céu pode vir até ele.
2-
Deus só leva ao deserto quem ele deseja usar
Todas as pessoas que foram treinadas por Deus no
deserto foram grandemente usadas por Deus. Quanto mais intenso é o treinamento,
mais podemos ser instrumentalizados pelo Altíssimo
O deserto é necessário. Se todas as coisas colaboram para o bem
daqueles que amam a Deus, ir para o deserto é algo bom. Jesus foi para lá antes
de iniciar o seu ministério terreno. Neste tempo, Ele ficou em oração e comunhão
com seu Pai, preparando-se para a grande obra que viria a ser feita. Lembre-se,
portanto, de consultar o Pai antes de qualquer empreitada, seja ela grande ou
pequena. O Espírito Santo impeliu Jesus a um lugar onde ele pudesse ficar em
contato maior com Deus Pai. Assim Ele impelirá cada um dos seus filhos, os
quais são habitados por Ele, a buscá-lo cada vez mais. E às vezes isto
significa que o Pai poderá colocá-lo em situações difíceis. Mas junto com a
provação, ele dá também o livramento (1 Coríntios 10:13)
No deserto Moisés se
encontra com Jetro, e para morar em Midiã teria que aprender a ser um pastor de
ovelhas. Um homem que viveu no palácio do faraó, tendo como mãe a filha de
faraó, acostumado com banhos de perfumes e regalias, agora fede a esterco e
urina de ovelha, e de novo ele ouve falar de tal de Jeová, que ele nunca
conheceu e nunca falou com ele.
Todo momento creio que Moises mesmo sem conhecer a Deus
ele o questionava, talvez dizendo: “se tu existes mesmo, porque não se revela a
mim e me diz quem eu sou?”, ou “Porque deixou que tudo isso acontecesse
comigo?” ou tantas outras perguntas que uma pessoa em um conflito interior
faria. A geografia da região do Monte Horebe e descobri que aquela região
não é um local de vastos pastos, e que se o local não possuía pastos, então,
porque Moisés levaria um grande rebanho para aquela região. Creio que ele
chegou a um ponto extremo, onde o conflito interior que ele passava era tamanho
que ele, Moisés, já não agüentava mais. O nome do filho de Moisés era Gérson,
que significa estrangeiro, peregrino. Esta era a situação que Moisés se via no
deserto, peregrino, sem pátria, sem família.
O
deserto para Moisés foi um lugar onde Deus escolheu para dar treinamento em seu
futuro ministério, a escola de Deus onde ele passaria quarenta anos
pastoreando ovelhas e aprendendo ouvir e obedecer com fidelidade a
voz d e Deus.
Pois foi ali onde Moisés
aprendeu a ter consistência caráter e fibra para enfrentar e superar os grandes
problemas que viriam pela frente executando a obra do Senhor a sua maneira.
O palácio nos prepara
na cultura, nos estudos, nos enche das coisas desta vida, dos valores deste
mundo.
O deserto nos prepara no caráter, aprendemos a
depender de Deus, aprendemos ouvir Deus, passamos a nos conhecermos melhor.
Aprendemos o quanto às pessoas são importantes para Deus.
Os
anos em Midiã terminaram com uma experiência notável no Monte Horebe. Deus lhe
falou do meio de uma sarça ardente, identificando-se como o Deus de Abraão,
Isaque e Jacó. Declarou-lhe que ouvira o clamor do seu povo no cativeiro e
havia escolhido Moisés para libertá-los, garantindo-lhe que Ele mesmo seria o
guia desse grande empreendimento (Êx. 3). Deus estava Se revelando para ele,
revelando toda Sua santidade, Sua misericórdia, Seu poder, Seu nome, Seus
propósitos e Sua forma de agir.
3-
Deserto não é para morrer, e sim tempo de aprender
Então foi conduzido Jesus pelo
Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. (Mateus 4:1)
O
sofrimento aqui é inevitável. Ainda não chegamos ao paraíso. Aqui não é o céu.
Porém, o sofrimento não hasteará sua bandeira em nosso lar eterno. Lá Deus
enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Lá a dor não mais açoitará nosso
corpo. Lá desfrutaremos da bem-aventurança eterna. Aqui cruzamos vales escuros,
marcharmos por desertos tórridos e atravessamos pântanos perigosos. Mas, lá
receberemos um consolo eterno, uma alegria sem fim, uma glória que jamais se
contou ao mortal. O deserto não é Canaã, mas conduz a
ela. Ainda não estamos no céu (a Canaã celestial), mas caminhando para ele
sofrendo as agruras do deserto e aprendendo as lições de um mundo árido, sem
justiça e sem temor a Deus.
Nos desertos das lutas, das dores, das dificuldades é
que ficamos a sós com Deus e provamos se a nossa fé é verdadeira. Não se
desespere diante dos dramas da vida. Não perca a esperança diante das
circunstâncias adversas. Não duvide do amor de Deus por causa da dor que assola
seu peito. Deus nunca vai desamparar você. Ele está do seu lado como seu
refúgio e fortaleza. Você vai caminhar para a pátria celeste de força em força,
de fé em fé, sendo transformado de glória em glória. Deus segurará
firme a sua mão até receber você na glória. Então, a noite escura da alma
desembocará na manhã gloriosa de uma eternidade de gozo e paz!
·
Deus
prove água
·
Deus
prove alimento
·
Deus
prove proteção
4-
Deserto e um tempo transitório
Que, passando pelo vale de Baca,
faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques. (Salmos 84:6)
Ainda que eu
andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás
comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. (Salmos 23:4)
Esta situação de deserto é uma situação
transitória. Não é ponto de chegada, mas de passagem. Não é opção de vida nem
termo de um caminho. O deserto não é uma pátria, mas somente um percurso, um
caminho que conduz ao conhecimento do amor misericordioso de Deus e onde se
realiza a formação do homem. Deus revela-se no isolamento do deserto, mas essa
revelação é em ordem à missão no meio do mundo. Portanto o deserto não é uma
fuga, local de paragem, mas uma travessia, lugar de passagem...
O despojamento a que o homem é submetido no
deserto permite-lhe não só conhecer a verdade acerca de si próprio, mas também
a verdade acerca de Deus que é Amor. Deus, com feito, responde com amor e com
paternal solicitude ao pecado e á fraqueza do Homem. Ao povo que se revolta e
peca, Deus responde com o milagre do maná e da água de que tanto careciam nesse
momento. O povo eleito era conduzido por Deus. Deus era visível e, ao mesmo
tempo, mantinha-se velado por trás da nuvem e do fogo. O deserto revela ao homem a verdadeira identidade
de Deus, o Totalmente Outro (que se
nos escapa) e o Emanuel que está conosco. É no claro-escuro da fé que o homem
caminha na descoberta de Deus. No deserto Deus se revela como alguém que guia,
conduz, sustenta e chama. Aí o homem descobre a radicalidade da sua entrega que
se lhe exige, a confiança total n’Aquele que guia o seu Povo. Na sua
fragilidade, o homem atira-se para Deus, sabendo-se uma pequenez amada por Deus. Foi na sua fragilidade que o povo eleito descobriu o
verdadeiro mistério de Deus. Se experimentares a
fraqueza própria, significa que Deus te chama a lançares-te nos braços da sua
misericórdia.
5-
Deserto e um tempo que se podem vivenciar milagres
E falaram contra Deus, e disseram:
Acaso pode Deus preparar-nos uma mesa no deserto? (Salmos 78:19)
Abraão passou pelo deserto quando seguia para o
monte Moriá, levando seu único filho, o filho da promessa, o qual Deus havia
dado. Imagine a dor de caminhar para o local onde você com suas próprias mãos
mataria seu filho por ordem de Deus, nós sabemos claramente que Deus não aceita
sacrifício de humanos, mas que Ele resolveu testar Abraão, que cumpriu e
executou todas as ordens de Deus sem reclamar, quem pode imaginar a dor quando
perguntou Isaque a seu pai “temos a lenha e o fogo, mas onde está o cordeiro?”
E Abraão disse: “ Deus proverá o cordeiro”, Abraão tinha fé, acreditava em
Deus, e sabia que ele tinha poder de ressuscitar seu filho mesmo se ele fosse
sacrificado, e por isso Abraão é chamado pai de fé, pois creu em Deus e foi
além do racional, se entregou a Deus adentrou no deserto e teve a vitória,
sendo chamado como aquele que era amigo de Deus.
6- O deserto não é um
acidente de percurso, mas uma agenda de Deus, a escola de Deus. É o próprio
Deus quem nos matricula na escola do deserto.
Eis que faço uma coisa nova, agora
sairá à luz; porventura não a percebeis? Eis que porei um caminho no deserto, e
rios no ermo. (Isaías 43:19)
Eu te conheci no deserto, na terra
muito seca. (Oséias 13:5)
Ninguém
é levado para o deserto por acaso, coincidência, mero destino, mas por uma
definição e agenda do próprio Deus. Ele não nos leva para morrer e sim para
aprendermos a viver na total dependência d’Ele. Existem razões para cada um
enfrentar o deserto, várias maneiras de Deus nos matricular nesta escola, que
sempre será de aprendizado; o caminho do deserto é desconhecido por nós porem o
Deus que nos guia através dele sabe cada metro, Ele conhece todos os caminhos,
e com certeza providencias surgirão no caminho.
O
caminho é árido, desconhecido, inóspito, todavia serve para Deus moldar nossas
ações, nosso caráter, nosso egoísmo, nossa auto-suficiência, é por meio do
deserto que aprendemos a dar valor às coisas mais simples.
Deus nos protegerá com sua nuvem não uma nuvem
qualquer, fala da nuvem que estava sobre o tabernáculo. Não sabemos como era
essa nuvem, não conhecemos sua forma; se era um grande cúmulo (nuvem branca,
formada de elementos que lembram flocos de algodão) ou se ela se estendia sobre
o arraial como um imenso guarda-chuva para cobrir o povo do sol, porém o que
podemos dizer é que era uma nuvem especial onde abrigava a presença de Deus,
era o símbolo real dessa presença majestosa e divina, podemos afirmar que era
mais do que isso, era à sombra do próprio Deus sobre o seu povo. E, quando estava noite, a coluna de fogo
providenciava luz e calor para proteger o povo do frio e fazê-lo enxergar o
caminho à noite, a coluna de fogo serve para
proteção durante as noites frias e eternas que o deserto nos proporciona
Os desertos se interpõem entre os
sonhos e as conquistas. Também se instalam entre a esperança e o cansaço; entre
as doenças e a cura; entre as crises e as soluções. Sua travessia quase sempre
é perigosa, no entanto é profundamente necessária para o encontro com a paz e o
refrigério, pois a palavra de Deus diz que aquele que habita no esconderijo do
Altíssimo a Sombra do Onipotente descansará, terá sua total dependência em Deus.
Atravessamos desertos quando vivenciamos crises profundas;
quando choramos a dor de um amor destruído; a solidão do abandono, a rejeição
dos amigos e familiares; as perdas inesperadas e o luto que nos arranca um
pedaço d'alma. É o deserto escaldante, a depressão que nos sufoca, como também
a agonia existencial que nos empurra para os corredores da morte.
Todas as vezes que nossos pés reclamarem das areias escaldantes, e nos
sentirmos perdidos, como quem caminha sem direção; sempre que o calor das
experiências negativas, tornar insuportável nossa caminhada; quando, enfim, a
exaustão e o desencanto revelarem-se inevitáveis, não há porque ceder ao
desespero - Deus está por perto. Aliás, Ele está por cima, como uma nuvem,
encharcada de esperança, repleta daquela água divina, a única capaz de molhar
não somente o chão, mas também a alma e o coração. Daí o Salmista afirmar:
"Ele refrigera a minha alma".
Conclusão
Perceba, portanto, que o deserto é um lugar de tratamento, fortalecimento e crescimento
espiritual.
Por exemplo, é no deserto que Deus trata nosso orgulho, pois na dificuldade
percebemos que não somos autossuficientes e precisamos de Deus e de nossos
irmãos. É no deserto que Deus trata a nossa cobiça, pois percebemos que
os bens mais essenciais da vida não podem ser comprados. No deserto aprendemos
a ter mais compaixão pelo próximo, pois sentimos na pele como é doloroso passar
por alguns obstáculos. E tantos outros conhecimentos nos são acrescentados em
meio ao deserto. O deserto é, portanto, uma providência divina para tratar
nosso eu interior, fazendo com que nos tornemos pessoas melhores e capacitadas
para lidar com todas as bênçãos que Deus quer nos entregar. Passar pela aridez
do deserto é cansativo, difícil, dolorido. Mas a recompensa é e sempre será um
ser humano melhor, que sabe batalhar, que sabe superar seus próprios limites.
Então, se você está passando por um deserto nesse momento, tenha calma. Confie
no Senhor e se esforce para aprender tudo àquilo que Ele quer te ensinar, pois
quanto mais rápido aprender, mais rápido sairá do deserto.
E sabe o que é melhor em tudo isso? Que após sair do deserto, Deus entregará
grandes presentes em tuas mãos
Pelo Calvario, maior expressão do amor de Deus;
Pr. Marcos Serafim Silva
Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/
http://hernandesdiaslopes.com.br/2010/11/a-escola-do-deserto/#.UjB9u9iQuho
FRANCISCO PÉREZ SANCHEZ, EL desierto, lugar de encuentro, in Vida Nueva, Pliego (18.03.1995); TADEUSZ DAJCZER, Meditações sobre a fé,Ed.Paulinas 1995
http://sermons.worldchallenge.org/pt/node/2956#sthash.ncM5R7TI.dpuf