Há alguns anos foi exposto em
Londres um quadro que causou sensação. Visto de longe, o quadro mostrava um
monge numa profunda e piedosa meditação; mas, contemplado de perto,
descobria-se que o monge estava ocupado em espremer um limão dentro de um copo.
Esse quadro é uma ilustração perfeita do coração humano: visto de longe parece
bom, nobre, honesto, altruísta e justo, porém, contemplado de perto, está cheio
de pecado e veneno. Esta é a condição do coração do homem não regenerado pelo
Espírito Santo.
Certo dia, um rabino perguntou aos seus discípulos qual seria melhor de se
trilhar o caminho reto. Um dos discípulos disse: - Adquirindo bom senso. Um
outro ajuntou: - Sendo prudente. O terceiro acrescentou: - Sendo sábio. O
quarto disse: - Segundo o meu modo de ver, o melhor de tudo seria ter um bom
coração!
-É o certo - respondeu o rabino - reunistes na tua resposta tudo quanto os
outros têm dito. Aquele que tem um bom coração, é certo de que também possui
bom senso, é prudente e também é sábio. Por isso, cada um devia exercitar seu
coração na bondade, na lealdade e na mansidão, e assim estaria livre de muitos
sofrimentos.
Eis aí porque orar como o salmista: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro,
e renova em mim um espírito reto" (Sl 51.10).
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