22 de ago. de 2014

10 Compromissos do pastor

Autor(a): Salomão Santos

 1. Fazer o possível, procurando sempre me lembrar, pedindo a amigos, esposa e, em oração, de que prazer, poder, popularidade e posses são ferramentas que me foram graciosamente concedidas pelo Senhor, para o serviço e glória d’Ele e que são, em si, bênçãos, mas que apresentam muitos perigos, caso o foco correto seja perdido.
2. Ficar atento para a essência, para o conteúdo que alimenta o povo de Deus, ciente de que não existe diferença, senão nas ferramentas que cada um maneja e em suas funções. Nem me sentir superior, nem o contrário.
3. O poder e a liderança são ferramentas para servir, portanto não devo achar que a obra e os membros são meus, mas dispor-me a servi-los e ao Senhor.
4. Lembrar-me sempre de que, ainda que seja um seminarista, um líder, um clérigo, estou sujeito a não buscar uma vida de intimidade com Deus, substituindo a obra de Deus pelo Deus da obra. Preciso resistir às pressões da sociedade, igreja e família e concentrar-me na essência do cristianismo, Cristo.
5. Procurar manter a mente alinhada com os padrões de Deus, para ser exemplo, referência, modelo do rebanho, de tal modo a ter influência positiva sobre os demais, mantendo sempre a postura da criança que deseja aprender.
6. Ser coerente com minha filosofia de ministério: pronto para aprender; pronto a repartir. Pronto para servir; atento às oportunidades. Sensível a família, dando prioridade ao chamado.
7. Preciso buscar prazer e satisfação naquilo que é nobre, procurando gostar do que Deus gosta. Isto é muito prazeroso.
8. Preciso exercer a liderança sem visar minha promoção, ou fama. Sem buscar elogios de homens, mas esforçando-me por ver os planos de Deus sendo realizados e capacitando, treinando cada vez mais pessoas para que eu possa executar outras tarefas.
9. Não mais verei meus bens como algo que atrapalha minha dedicação a Deus, mas como oportunidade de servi-lo com alegria e mordomia.
10. Minha vitória não está em sempre ir pelo caminho certo, mas em me dispor a nunca deixar de buscá-lo.

fonte : http://www.amofamilia.com.br/portal/_default.asp

15 de ago. de 2014

Falta de modéstia?


Sou uma testemunha dos sofrimentos de Cristo e vou tomar parte na glória que será revelada. (1Pe 5.1)

Pedro não foi testemunha do momento de maior sofrimento de Jesus. Ele estava 30 metros de distante do lugar onde o Senhor passou por uma hematidrose (fenômeno que ocorre quando uma pessoa que está sob tão forte estresse mental, medo e sensação de pânico que isso provoca o rompimento das veias das glândulas sudoríparas, o que faz com que ela transpire sangue misturado ao suor). O problema não foi a distância em si, mas o sono que o apóstolo não conseguiu vencer (Mt 26.36-46).
Todavia, dos outros sofrimentos de Cristo naquela sexta-feira, Pedro foi testemunha ocular: do beijo de Judas e Jesus ser preso e manietado até o momento em que ele derramou a sua alma no matadouro. Embora não relate o sucedido em nenhuma de suas duas cartas, Pedro é mais do que testemunha de um dos sofrimentos do Senhor: ele foi o causador dele. Trata-se da tríplice negação de Pedro. O Evangelho segundo Lucas narra que Jesus estava no mesmo recinto: “Então o Senhor virou-se e olhou firme para Pedro” (Lc 22.61).
Dos outros sofrimentos anteriores, o apóstolo também foi testemunha. Ele sabia que os próprios irmãos de Jesus não criam nele (Jo 7.5); sabia o quanto pesou sobre Jesus a morte bárbara de seu precursor e parente (Mt 13.13, 23-25); ele viu Jesus chorar por causa da tristeza de Maria quando perdeu seu irmão Lázaro (Jo 11.33-35); viu Jesus chorar na entrada de Jerusalém (Lc 19.41); ouviu alguns fariseus chamarem o Senhor de Belzebu, o chefe dos demônios (Mt 12.24); ouviu a provável indireta de que Jesus seria um filho bastardo (Jo 8.39-41).
Depois de afirmar que era testemunha dos sofrimentos de Jesus, Pedro acrescenta: “e vou tomar parte na glória que será revelada”.
– O sofrimento precede a glória, o que vale dizer que a glória é posterior ao sofrimento!



Fonte : http://ultimato.com.br/sites/devocional-diaria/2014/08/15/autor/elben-cesar/falta-de-modestia/  

13 de ago. de 2014

Daniel, um homem público incorruptível

Por Reverendo Hernandes Dias Lopes 
Deus tem usado homens incorruptíveis no meio de uma geração decadente para firmar os valores absolutos do seu reino. Um exemplo clássico é Daniel, um homem que viveu há 2.600 anos, mas cujo testemunho reverbera ainda hoje. Quem foi Daniel?

1. Um homem capaz de vencer os traumas do passado sem azedar o coração (Dn 1.1-6). Daniel foi arrancado da sua Pátria, da sua família ainda adolescente e levado cativo para a Babilônia. Ele perdeu sua nacionalidade, sua liberdade, seu nome e sua identidade, mas resolveu ser um influenciador em vez de sucumbir às circunstâncias adversas. O que na verdade mais importa não é o que as pessoas nos fazem, mas o que fazemos com o que elas nos fazem.

2. Um homem governado por um espírito excelente (Dn 6.4). Daniel não era apenas um homem culto, mas também um homem sábio. Ele olhava para a vida na perspectiva de Deus e buscava em tudo a direção divina. Ele viveu com discernimento em seu tempo e trouxe soluções divinas para os mais intrincados problemas do seu povo. Ele viveu acima do seu tempo.

3. Um homem íntegro cercado por um forte esquema de corrupção (Dn 6.5).Daniel estava cercado por uma horda de homens inescrupulosos, que encastelados no poder, buscavam seus próprios interesses e não os do povo. Os políticos haviam se corrompido de forma alarmante e viviam como ratazanas e sanguessugas, que se alimentavam do sangue da nação. A honestidade de Daniel incomodou os políticos corruptos e eles vasculharam sua vida privada e pública, para só descobrirem que ele era um homem impoluto e sem jaça.

4. Um homem piedoso cercado por uma geração perversa (Dn 6.10). Daniel era um político culto, ético e crente. Ele era um homem de oração. Sua religiosidade não era apenas de conveniência. Sua conduta privada e pública testificava sua integridade religiosa. Daniel manteve sua vida de oração, mesmo sabendo que seus inimigos haviam tramado contra ele para o matar. Homens honestos e piedosos incomodam o sistema. Mas, os políticos comprometidos com Deus e com as causas do povo não se intimidam com as ameaças de seus inimigos. Para estes, o ideal é maior do que a própria vida e por isso estão prontos a dar a vida pelo ideal.

5. Um homem duramente perseguido por causa de sua honestidade (Dn 6.4,7). Num contexto cercado por esquemas de corrupção, o homem público honesto será sempre perseguido. Com Daniel não foi diferente. Já que nada descobriam em sua vida para incrimina-lo, tentaram afastá-lo do caminho. O que é triste é perceber com isto a inversão dos valores: um homem ser perseguido por ser honesto, verdadeiro, defensor do erário público e lutar pelas causas justas.

6. Um homem protegido do ardiloso esquema dos homens maus (Dn 6.22).Daniel cuidou de sua piedade e Deus cuidou da sua reputação. Deus não apenas defendeu Daniel, mas, também o honrou. Ele foi jogado na cova dos leões, mas Deus o tirou da cova da morte e o alçou ao ponto culminante da honra. Os inimigos que urdiram e tramaram contra Daniel foram destruídos. A história deles foi manchada pela vergonha e pelo opróbrio, enquanto o testemunho de Daniel percorre o mundo.

7. Um homem abençoador e não vingativo (Dn 6.20,21). Daniel não era um político que destilava o veneno do ódio contra seus inimigos. Ele não vinga de seus inimigos nem pede vingança para eles. Da sua boca saem apenas palavras abençoadoras.

8. Um homem cuja influência foi conhecida em toda a terra (Dn 6.25-27).Daniel honrou a Deus e foi honrado por ele. Deus foi exaltado entre as nações pelo testemunho de Daniel. Deus é exaltado entre as nações quando os seus filhos permanecem fiéis no campo minado da sedução ou da perseguição. A Babilônia, com sua magnificente grandeza caiu, mas, Daniel permaneceu de pé. Daniel foi maior do que o próprio império babilônico. Que Deus nos dê homens públicos desse jaez!


Fonte : http://hernandesdiaslopes.com.br/2014/07/daniel-um-homem-publico-incorruptivel/#.U-tw5PldUx4