30 de jun. de 2014

Os Santos Caminham em Fraquezas

POR  JOÃO A. DE SOUZA FILHO 

"Da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra”.

Vez que outra me deparo com as fraquezas dos homens e mulheres de Deus do passado, apresentados na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11. Qualquer pegador e escritor inteligente poderá desconstruir e falar negativamente das vidas de Abraão, Isaque e Jacó; qualquer pregador, se quiser, poderá pincelar de preto e branco a vida de Davi e descolorir a beleza dos personagens da Bíblia. Se alguém quiser desacreditar a vida e a biografia de cada pessoa citada em Hebreus, terá argumentação suficiente para fazê-lo.
Todos cometeram erros. Noé, o grande intercessor, vacilou, embriagou-se, e amaldiçoou o seu filho. Abraão, o amigo de Deus, diante dos reis, temeu e mentiu. Isaque também. Jacó, e os patriarcas - exceção de José - foram enganadores e mentirosos. Gideão se prostituiu espiritualmente fazendo uma estola sacerdotal. Davi, homem segundo o coração de Deus, no auge do reino adulterou e foi homicida. Salomão, que de Deus recebeu tanta sabedoria e conhecimento, cedeu ante os prazeres da carne.
É preciso ler Hebreus 11 pela ótica de Deus. Eram pessoas que fraquejaram? Sim! E como fraquejaram! Mas Deus nãos os vê como nós os vemos. Deus os vê como seres humanos, sujeitos a fraquezas; e os vê como pessoas de fé, e vencedoras. A vida desses personagens é-nos exposta como exemplo de fé que supera a fraqueza. Estão ali para nos incentivar a seguir na jornada da vida cristã, apesar das fraquezas.
As fraquezas tendem a levar ao desânimo, e a única maneira do obreiro ser um vitorioso, é aprender a depender de Deus em tudo o que faz, pois a coisa que Deus mais valoriza nos seus servos é a humildade seguida de quebrantamento. Quantos de nós oscilamos e lutamos todos os dias entre a unção e a fraqueza? Sentimos que estamos cheios do Espírito Santo, que temos poder; admiramo-nos de que os demônios se agitam com nossa presença, curamos os enfermos e profetizamos, fazemos obras gloriosas e, no entanto, cedemos diante do pecado. Uma verdadeira guerra se trava dentro de nós. Unção e fraqueza convivem lado a lado - dentro de nós, numa luta sem tréguas!
Um místico, citado por Arintero disse: "Às vezes Deus deixa nos melhores santos algumas fraquezas e, por mais que queiram não conseguem desvencilhar-se delas, nem corrigir-se, para que sintam sua própria fraqueza, e ver o que seriam sem a graça de Deus. Só as fraquezas impedem que nos vangloriemos dos favores que de Deus recebemos... Não devemos, pois, nos inquietar nem nos entristecer pelas faltas que poderíamos cometer - como fazem os orgulhosos que se turbam e desmaiam quando miram suas fraquezas - mas tirar delas forças." 

Cuidando do nosso caminhar

Quero exemplificar a questão da fraqueza usando a visão que Ezequiel teve dos querubins. O profeta descreve os querubins como seres diferentes, com seis asas. Com duas asas cobrem o rosto, com duas cobrem os pés e com as outras duas voam. Imagino que  encobrem o rosto por serem belos, e precisam encobrir os pés, por causa da imperfeição. Ainda que seus pés brilhem como o bronze polido, os querubins têm pés de vaca! A Bíblia diz que são de bezerros! "As suas pernas eram direitas, a planta de cujos pés era como a de um bezerro, e luzia como o brilho de bronze polido" (Ez 1.7). Quer dizer, têm pernas de homem, mas pés de bezerro! Imagine-se um homem, com pé de vaca!
A glória que brilha sobre seus rostos serve para esconder a fraqueza!
Nossos pés, ao que se depreende das Escrituras também são símbolos de imperfeição, e Deus quer que nos apresentemos diante dele como somos. Os sapatos que usamos encobrem a feiúra de nossos pés. Nenhum homem, ao que parece gosta de expor seus pés; não os acha belo. Por isso usa os melhores calçados, não apenas para escondê-los e protegê-los, mas também para poder caminhar mais confortavelmente. Moisés apresenta-se calçado diante da sarça e Deus lhe pede que se aproxime descalço! Josué está diante do anjo, calçado, pronto para a guerra e este pede que Josué tire os sapatos: "Descalça as sandálias de teus pés, porque o lugar em que estás é santo" (Js 5.15). Os pés falam de nosso caminhar e da nossa imperfeição. Por isso queremos protegê-los.
Paulo afirma: "E os que nos parecem menos digno no corpo, a estes damos muito maior honra; também os que em nós não são decorosos revestimos de especial honra" (1 Co 12.23). Se um homem estiver vestido de finos trajos, mas os sapatos estiverem sujos, não combinando com a cor ou se o homem estiver descalço, toda perfeição e beleza da pessoa desaparecem pela feiúra dos pés!
Assim somos nós, os obreiros. Somos fracos quando estamos diante de Deus e do povo. Temos uma aura de glória celestial sobre nossas cabeças quando pregamos o evangelho, e os pés empoeirados da caminhada. No entanto, como um querubim que, apesar de tanta glória tem pés como de bezerro, os pés dos pregadores recebem o brilho celestial que encobre sua imperfeição! Parece que Deus vê os nossos pés sob o ângulo de sua glória: "Que formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu Deus reina!" (Is 52.7).
O obreiro pode recender ao perfume de Deus, ao brilho de sua glória, mas Deus sempre deixa um quê de imperfeição para mantê-lo humilde diante dele. Na vida familiar uma esposa que não entende seu ministério; um filho que se desvia; um negócio que emperra; uma calúnia que o atordoa; um pecado do qual não consegue se desvencilhar; qualquer coisa, para que olhe para seus pés e se envergonhe de sua imperfeição. O obreiro quando olha para o espelho e vê refletido nele a glória de Deus tem a tendência de se exaltar, mas ao olhar para os seus pés, não pode fazer outra coisa senão chorar!
Paulo poderia se gloriar das tantas revelações e visões.
Paulo tinha uma fraqueza; os pregadores e santos têm fraquezas. Os santos caminham com fraquezas. Deixe-me dizer isto: Certas marcas de pecado jazem em nossa mente a fim de lembrar-nos de que somos salvos e vivemos por causa da graça de Deus. Paulo orou três vezes - mas Deus não afastou a imagem que o oprimia. Deus conhecia a fraqueza de Paulo e indicou-lhe que teria de conviver com ela toda a vida. A resposta de Deus?
 "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo..." (2 Co 12.9). 
"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7). A glória opera em vasos imperfeitos! E nossa imperfeição está ali, apontando para nós, dizendo-nos que precisamos de Deus, sempre!
Deus deixa certas falhas nos seus filhos para que aprendam a depender exclusivamente dele. A glória e a graça de Deus vêm sobre nós escondendo nossas fraquezas. Assim como os pés de bezerro - feios - brilham com a glória de Deus, nosso caminhar é santificado por sua glória! Todos os que aparecem na galeria dos heróis da fé em Hebreus 11 possuíam fraquezas: Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, etc. Algumas, fraquezas inadmissíveis hoje pela liderança da igreja!
Sara é lembrada por sua fé, e não porque duvidou. Abraão, por sua fé, e não porque mentiu. Noé por sua fé, e não porque se embriagou e amaldiçoou o filho.
Uma frase do escritor aos Hebreus resume a vida desses heróis da fé: "da fraqueza tiraram força" (Hb 11.34).
No meio das tribulações - sejam elas devido a erros cometidos, a falhas humanas ou vindas diretamente de Satanás, o peso de glória é eterno, acima de toda comparação (2 Co 4.18). Porque a glória que sobre nós brilha vem de Deus. Apenas refletimos a glória dele!

Pois o que de Deus recebemos é depositado em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não nossa!

27 de jun. de 2014

Família, nosso maior patrimônio

Reverendo Hernandes Dias Lopes
A família está sendo atacada com rigor desmesurado por aqueles que deveriam protegê-la. Os legisladores, os governantes, os magistrados, a imprensa, a mídia, a academia, os formadores de opinião, em vem de fazer uma cruzada em favor da família, muitas vezes, drapejam suas bandeiras contra ela. Querem desconstruí-la. Querem acabar com o gênero. Querem confundir os papéis. Querem jogá-la na região cinzenta do relativismo absoluto. Querem zombar da honra e aplaudir o vício. É lamentável que aqueles que legislam, governam e julgam, não raro, não manifestam qualquer compromisso com os castiços valores cristãos que forjaram, guiaram e protegeram a família ao longo dos séculos. Destruir os fundamentos da família, entretanto, provoca um colapso na própria sociedade. Lutar contra a família, como legítima instituição divina, é conspirar contra nós mesmos, é declarar uma guerra insana para a nossa própria destruição.
Destaco aqui três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, a família é nosso maior patrimônio porque foi instituída por Deus para o nosso maior bem e a nossa mais plena felicidade. A família é ideia de Deus. Nasceu no coração de Deus, no céu, na eternidade. O mesmo Deus que instituiu a família, estabeleceu princípios para governá-la. Deus criou o homem e a mulher, instituiu o casamento e uniu-os numa relação de plena comunhão emocional, espiritual e física. O casamento, segundo o preceito de Deus, é heterossexual, monogâmico, monossomático e indissolúvel. Consequentemente, a relação entre homem e homem, entre mulher e mulher está em aberta oposição aos preceitos divinos. No casamento deve prevalecer o amor e a fidelidade, a fim de que a intimidade física seja desfrutada com pureza e deleite. Só dentro dessa perspectiva, a família pode cumprir seu desiderato, e dar ao mundo uma descendência santa.
Em segundo lugar, a família é nosso maior patrimônio porque é guiada por Deus para cumprir sua vocação no mundo. A família tem o papel de criar filhos no temor de Deus, para cumprir no mundo seu mandato cultural e espiritual. Mesmo vivendo numa sociedade decadente, a família deve ser governada pela santidade. Mesmo vivendo numa cultura de relativismo, a família precisa viver dentro das balizas da verdade absoluta. Nossos filhos são herança de Deus e devem merecer nossa maior atenção. Os filhos são como flechas na mão do guerreiro. Os pais carregam os filhos e depois os lançam para longe, na direção do projeto de Deus. Nossos filhos devem cumprir o plano de Deus e serem vasos de honra nas mãos do Altíssimo. Nossos filhos devem ser reparadores de brechas e portadores de boas novas de salvação. Devem contribuir decisivamente na construção de uma sociedade mais humana, mais justa e mais solidária.
Em terceiro lugar, a família é nosso maior patrimônio, porque é um presente de Deus que devemos cuidar com o máximo desvelo. Seria uma consumada insensatez gastarmos nosso tempo correndo atrás de coisas, relegando nossa família a um plano secundário. Nenhum sucesso compensa o fracasso da família. Construir o sucesso pessoal sobre os escombros da família é loucura. A vitória sem a valorização da família tem sabor amargo. Devemos dedicar o melhor do nosso tempo e o melhor dos nossos recursos na formação espiritual, moral e intelectual da família. Investir na família é investir em nós mesmos. Semear nesse canteiro fértil é a garantia de uma abundante colheita. Quando a família vai bem, a igreja é edificada. Quando a família vai bem, a Pátria é bem-aventurada. Quando a família vai bem, os céus se alegram com a terra. Quando a família vai bem, todos, irmanados, caminhamos rumo à bem-aventurança!


26 de jun. de 2014

12 verdades que as mulheres gostariam que os homens soubessem

Por Josué Gonçalves
1. Antes de reclamar da adulta que sou, procure conhecer a criança que fui.
2. Toda mulher quer ter ao lado um homem que saiba ouvir com o coração.
3. A maneira como você trata meus pais e a minha família de origem, revela a verdade sobre o quanto você me ama.
4. Antes de tocar o meu corpo, toque a minha alma com atitudes de afetuosidade.
5. Se o homem se excita pelo que vê, a mulher é tocada muito mais pelo que ouve.
6. Entre ter razão e ser feliz, escolha ser feliz. A felicidade em uma relação conjugal não tem preço.
7. Quem ama, procura conhecer e suprir as necessidades da pessoa amada.
8. Confiança se constrói trabalhando só com a verdade. Sem confiança, o casamento é como um prédio sem alicerce, é uma questão de tempo, vai cair.
9. Para a mulher, intimidade vem antes do sexo e isto tem a ver com atitudes diárias de gentileza, coerência e comunicação inteligente.
10. A mulher é como uma caderneta de poupança, o homem deve fazer depósitos durante o dia, para ter saldo para sacar a noite.
11. Todo mulher espera do marido compreensão financeira.
12. A mulher se sente segura quando o homem demonstra comprometimento com a família.

25 de jun. de 2014

12 VERDADES QUE TODOS OS HOMENS GOSTARIAM QUE AS MULHERES SOUBESSEM

POR PASTOR JOSUÉ GONÇALVES


1. O homem se conecta emocionalmente à esposa a partir do diálogo sexual. Para o homem o sexo produz o oxigênio que mantém o casamento vivo.
2. Quando o esforço do homem não é reconhecido, isto impede que ele continue fazendo aquilo é importante para a mulher.
3. Todo homem quer ter ao seu lado uma esposa atraente. Uma mulher que se preocupa com sua beleza estética.
4. O homem quase sempre pensa: A ela soubesse o quanto é importante a companhia dela em meus momentos de lazer.
5. O homem tem a necessidade de se sentir cuidado.
6. O homem precisa estar certo de que está no controle. Todo marido tem prazer em proteger a mulher quando esta reconhece sua liderança.
7. Todo homem espera respeito e admiração.
8. Quando o homem está estressado e com muitos problemas para resolver, ao chegar em casa ele quer silêncio.
9. O homem tem a tendência mais para a ação do que para as palavras.
10. Nenhum homem gosta de ter ao lado uma mulher que o tempo todo tenta ensiná-lo, principalmente no carro.
11. Todo homem se irrita ao ouvir da mulher as expressões: "Você sempre." "Você nunca faz." "É sempre assim.".
12. O homem sempre espera que a mulher faça da sua casa o melhor lugar do mundo para se estar.

24 de jun. de 2014

A Cruz de Cristo

A morte de Cristo na cruz é um fato central para o cristianismo. É interessante que é da palavra latina “cruz” que vem a palavra “crucial”, isto é, central, importante. Para os budistas, não importa muito como Buda faleceu, mas faria toda a diferença do mundo para os cristãos se Jesus tivesse morrido de um ataque cardíaco nas praias do Mar da Galiléia e não crucificado no alto do Gólgota.
A cruz é o símbolo universal do cristianismo, mesmo num mundo onde mais e mais ela tem perdido o seu significado. Numa pesquisa recente feita na Austrália, Alemanha, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, ficou claro que o símbolo da MacDonalds (o arco dourado) e o da Shell (uma concha amarela) eram muito mais conhecidos do que a cruz.
Muitos dos que a identificam ofendem-se com ela. A cruz de Cristo é motivo de ofensa para muitos hoje, como foi na época em que os primeiros cristãos começaram a falar dela como o caminho de Deus para a salvação. O apóstolo Paulo escreveu:
“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus . . . nós pregamos a Cristo crucifica¬do, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Coríntios 1:18,23).
A feminista Deloris Williams é um exemplo moderno de pessoas que se ofendem com a cruz. Ela declarou: “Acho que não precisamos de uma teoria em que os pecado têm que ser pagos pela morte de alguém. Acho que não precisamos de um cara pendurado numa cruz, sangrando, e outras coisas desse tipo” (1999, conferência Re-Imagining God).
Podemos compreender a repulsa natural que as pessoas sentem pela cruz. A execução por morte de cruz era algo terrivelmente cruel. Na verdade, era sadismo legalizado. Foi provavelmente uma das formas mais depravadas de execução jamais inventada pelo homem. Nada mais era que morte lenta por tortura. E realmente funcionava. Ninguém jamais sobreviveu a uma crucificação.
Mas para os que crêem, a cruz faz perfeito sentido. A salvação do homem só pode ocorrer através de uma satisfação dada à lei de Deus, que o homem quebrou e tem quebrado sempre. Somente Deus pode perdoar. Mas somente o homem pode pagar. Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, colocou-se no lugar do homem, como representante dos que crêem, e sofreu a penalidade merecida, satisfazendo a justiça divina.
Até mesmo pensadores não cristãos afirmam a necessidade da punição merecida. O pesquisador C. A. Dinsmore examinou as obras de Homero, Sófocles, Dante, Shakespeare, Milton, George Elliot, Hawthorne e Tennyson, e chegou à seguinte conclusão: “É um axioma universal na vida e no pensamento religioso que não pode haver reconciliação sem que haja satisfação dada pelo pecado” ("Atonement in Literature and Life" republicado 2013),  .
Portanto, para os que crêem, a cruz é mais que um símbolo a ser levado no pescoço ou pendurado nas paredes da igreja. É o caminho de Deus para salvar todo aquele que crê.



http://tempora-mores.blogspot.com.br/2014/02/a-cruz-de-cristo.html

14 de jun. de 2014

Avivamento pela cruz


Texto base: Efésios 2

Introdução:
A definição da palavra avivar do dicionário da língua portuguesa significa: 1. Dar vida a; animar; fecundar; tornar vívido; conservar a vida de. 2. Adquirir vida, energia ou vigor.
O verbo hebraico hyh (avivar) tem o significado primário de preservar ou manter vivo. Porem, avivar não significa somente preservar ou manter, mas também purificar, corrigir e livrar do mal.
O verbo "avivar", em suas várias formas, é usado mais de 250 vezes no Antigo Testamento, das quais 55 vezes estão num grau chamado “piel”. Um verbo nas formas do piel expresso uma ação ativa intensiva no hebraico. Neste sentido, o avivamento é sempre indicado como uma obra ativa e intensiva de Deus.
Jonathan Edwards alista cinco bênçãos principais que o avivamento traz: revigoramento da verdadeira piedade; um ataque direto ao império de Satanás; alta consideração pela Bíblia como a Palavra de Deus; o avivamento conduz as pessoas à verdade – “Deus nos conduzirá, por meio da obra soberana do Espírito Santo, a experiências mais profundas das mesmas verdades essenciais reveladas anteriormente na Bíblia”; um aumento do amor por Deus e por pessoas.
Comentando um pouco mais sobre o sentido estrito de avivamento, diz o Dr. Martin Lloyd-Jones:
É uma experiência na vida da Igreja quando o Espírito Santo realiza uma obra incomum. Ele a realiza, primeiramente, entre os membros da Igreja: é um reviver dos crentes. Não se pode reviver algo que nunca teve vida; assim, por definição, o avivamento é primeiramente uma vivificação, um revigoramento, um despertamento de membros de igreja que se acham letárgicos, dormentes, quase moribundos.
Quantos realmente têm o entendimento do verdadeiro significado da cruz? A cruz não é talismã!
O genuíno avivamento gera pelo menos quatro grandes verdades:   

1- Transformação
Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos) - Efésios 2:5
John Armstrong diz que os efeitos do avivamento são: a percepção da presença de Deus, a disposição incomum para ouvir a Deus, a convicção profunda do próprio pecado, o arrependimento sincero e a preocupação extraordinária pelos outros.
A palavra metamorfose vem do grego μεταμόρφωσις (metamórhosis, "transformação"), formada pelos radicais μετα- (prefixo meta-), "mudar" + μορφή (sufixo-morfo), "forma".
A dificuldade em entender a mensagem da Cruz, vem do fato de não termos decidido romper com o pecado. A conversão passa pela cruz. Conversão vem de mudança de vida, uma vida nova. Quando nós encontramos com Jesus Cristo, tomamos a coragem e ousadia de mudarmos de vida.
As Escrituras são enfáticas em deixar-nos registrado que enquanto estávamos mortos, fomos resgatados; quando não haviam batidas salvíficas em nosso coração, fomos transformados; quando o sangue já não corria por nossas veias, a transfusão perfeita do sangue do cordeiro a nós foi feita. Absolutamente em nenhum lugar das santas e divinas Palavras, encontramos algum dito, narrativa, poesia ou doutrina que nos informe que o Senhor apenas melhorou nossa situação diante de Sua presença santa e inabalável. Um homem que não compreende suas misérias diante do senhorio de Cristo, certamente ainda não nasceu novamente.
Na segunda parte da Carta de São Paulo aos Romanos, em que o Apóstolo descreve a conduta cristã como expressão da vida nova, do verdadeiro amor, da verdadeira alegria e liberdade que Cristo nos doou. É a vida cristã, apresentada como novo modo de enfrentar – com a luz e a força do Espírito Santo – as várias tarefas e problemas com que podemos deparar.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Há outra versão ainda mais interessante: “Não se amoldem às estruturas deste mundo, mas transformem-se pela renovação da mente, a fim de distinguir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito”. Este versículo é muito profundo. Vamos analisá-lo com calma. Neste versículo, Paulo faz a distinção entre dois sistemas, entre dois mundos, o ‘Olam Ha’zeh (“este mundo”) e o ‘Olam Ha bah (“o mundo vindouro”).
Paulo nos convida a uma verdadeira metamorfose, mudar a forma, algo que é necessário, pois todos nós devemos passar pelo novo nascimento. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito e espírito”. Aquele que não nascer da água e do espírito não herdará o reino de Deus
A palavra “mundo” ou “século” é aion, que se refere a uma era, a uma fase da história humana. Em latim, a palavra é saeculo, que nos remete à frase “annuit coeptis novus ordo seclorum” (Ano de início da nova ordem mundial). Ou seja, esse sistema que governa o mundo está querendo estabelecer definitivamente seu sistema naquilo que é chamado de “Nova Ordem Mundial” (novus ordo seclorum).
Há declaradamente uma briga entre dois sistemas: aquele que veio para “roubar, matar e destruir” e aquele que veio para trazer “vida em abundância” (João 10.10).
Em grego, a expressão “transformai-vos” é metamorphousthe. Ou seja, Paulo nos convida a uma verdadeira metamorfose, mudar a forma, algo que é necessário, pois todos nós devemos passar pelo novo nascimento. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do espírito e espírito. Aquele que não nascer da água e do espírito não herdará o reino de Deus” (João 3).
A palavra “renovação” (anakainôsei) é curiosa. É fruto de ana (“acima”) e kainós (“novo”). Ou seja, é algo novo que vem do alto. Nós vemos esse “algo novo que desce do alto” nos versículos “descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do altíssimo te envolverá” (Lucas 1.35) e “O Espírito Santo desceu sobre ele como uma pomba” (Lucas 3.22). Essa renovação só pode ser realizada pelo Espírito Santo. Pedro recebeu esta transformação em Mateus 16: “Não foi nem carne nem sangue quem te revelou isso, mas meu pai que está nos céus”.
O termo “mente” (nous) está relacionado à ginosko, que significa “conhecer”. Ou seja, renovar a mente é conhecer coisas novas, que não se descobre pela razão, mas pelo Espírito. É um tipo de conhecimento que procede do Espírito.
Pois pela graça sois salvos – isto é, vós fostes salvos. A graça de Deus é a fonte de nossa salvação

2- Reconciliação  
Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
E reconciliar com Deus os dois em um corpo, por meio da cruz, pela qual ele destruiu a inimizade. (Efésios 2:13,16)
No grego, o verbo “reconciliar” (katallassō, do substantivo katallagē, que significa “reconciliação”) sugere a ideia de trocar, mudar (neste caso específico, a inimizade está sendo trocada por relações pacíficas). Esta expressão diz respeito ao reajuntamento das pessoas que estavam separadas, assim como um pai e um filho que se separam por divergências familiares. Assim, para que a relação seja restabelecida, é necessário remover os fatores que ocasionaram a inimizade. Na relação rompida entre Deus e a humanidade, a remoção dos elementos que impediam a sua restauração foi realizada pela expiação.
[Seu] significado etimológico é ‘mudança’, mas o uso sempre inclui a união de duas ou mais partes pela renovação de bases ou causas de desarmonia. A reconciliação é necessária para por fim à inimizade existente. A doutrina da reconciliação está relacionada com a restauração da comunhão entre o homem pecador e Deus, o Santo Criador, através de Jesus Cristo, o Redentor. Por causa de suas más ações, o homem é declarado inimigo de Deus. Teólogos liberais que negam a satisfação penal, propiciatória e substitutiva da justiça divina pela provisão objetiva da expiação, mostram que no NT Deus nunca é o objeto da reconciliação. Eles negam a necessidade da vindicação da justiça divina, e insistem que tudo que é necessário para a reconciliação entre Deus e o homem é uma mudança no homem [...]. O fato de o pecador ser aquele que precisa ser reconciliado com Deus não constitui um argumento contra a necessidade da propiciação em relação a Deus. Isto deveria ser evidente a partir de uma das passagens do NT, na qual a palavra é usada em um sentido não-soteriológico. Em Mateus 5.23,24, aquele a quem Deus ordenou que se reconciliasse com seu irmão era o ofensor contra quem o irmão tinha uma queixa. A única reconciliação possível era através da remoção objetiva da queixa ou a satisfação da justiça.
A. T. Pierson diz: “Nunca houve um despertamento espiritual em lugar ou país algum que não começasse com oração em conjunto”. Quando Deus quer visitar o seu povo com um avivamento, Ele o põe para orar. Acompanhando a oração, vem à pregação da Palavra de Deus. Ela é o combustível do avivamento.
Cronologia até a reconciliação
a. No Éden, Deus e o homem estavam face a face em comunhão
b. Após a queda, Deus e o homem se separaram um do outro, cada um vendo o outro como inimigo
c. No Calvário, Deus (já propiciado, já paga a penalidade e o resgate) voltou Sua face para o homem, chamando-o para filiação e glória et cetera.
d. Na conversão (através do arrependimento e da fé), o homem volta a sua face para Deus

3- Maturidade
Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina. No qual todo o edifício bem ajustado cresce para templo santo no Senhor, (Efésios 2:20,21) 
John Armstrong diz: “No avivamento não estamos adentrando um novo tipo de cristianismo. Experimentamos uma capacitação divina que faz parecer que começamos algo totalmente novo”.
Fervor religioso sem maturidade espiritual pode gerar divisões, tal como ocorria entre os "profetas" da igreja pelo amor demonstrado entre si. Essa é a principal característica e marca de uma igreja de Corinto. Inversamente, o Senhor Jesus disse que os cristãos devem ser conhecidos espiritualmente maduros e sadios. O segredo deste maravilhoso amor sempre derramado em nós é a livre e desimpedida ação do Espírito Santo em nosso ser.
A dimensão de uma pessoa madura na fé, que constitui maturidade na vida cristã é quando ela consegue integrar, consegue trabalhar a sua vida psíquica, afetiva, emocional, social, e espiritual. Negar um desses aspectos é forjar uma falsa maturidade.
"Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, falava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino" 1Coríntios 13:11
Essas palavras de Paulo são reveladoras. Ele diz que não devemos ser como meninos, agitados de um lado para outro. Não podemos permanecer crianças pelo resto de nossas vidas. O não crescimento e não desenvolvimento de um bebê é sinal de algum tipo de enfermidade ou anormalidade. Uma criança saudável e normal cresce e se desenvolve, é isso que Paulo está dizendo aos cristãos. O novo nascimento não é o bastante, precisamos crescer para nos tornas maduros e cada vez mais parecidos com Jesus. Deus não nos salvou e nos arrancou das garras do diabo afim de que não fôssemos crianças para sempre.           
Por esta razão, o apostolo Paulo faz um apelo em prol do crescimento dos cristãos. Não basta ter acontecido o novo nascimento, tem que haver crescimento. Jesus morreu, ressuscitou e concedeu dons aos homens para que eles cresçam e cheguem "A unidade da Fé, e ao conhecimento do filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de cristo" (Efésios 4.13). Nós não nascemos e permanecemos do mesmo tamanho, pelo contrário, nós crescemos e nos tornamos adultos.
Meninos são fáceis de serem agitados e levados de um lado para outro. Meninos são facilmente manipulados, basta vir uma onda mais forte, um vento mais furioso, um argumento "aparentemente" mais convincente e se deixam levar. Não é necessário muito malabarismo para levar as crianças, elas são atraídas por tudo que parece bonito e traz satisfação imediata. Por isso não é difícil fazer com que crianças troquem tesouros do amanhã por bugigangas do presente, as promessas de Deus pelas promessas do diabo.
Precisamos crescer para nos tornar mais parecidos com Cristo. Jesus é o nosso padrão de crescimento. Para sabermos o quanto já crescemos, devemos olhar para Cristo e observarmos a sua conduta. Amar como Ele nos Amou; Perdoar como ele perdoou; Termos a intimidade e a obediência ao Pai como Ele teve; Servir como Ele serviu; Pregarmos como Ele pregou e Andar como Ele andou. Vamos caminhar nos seus caminhos e meditar nas suas escrituras para podermos crescer com qualidade e nos colocar a disposição da sua obra, a fim de sermos um vaso usado por Ele.
Em sua carta aos filipenses, Paulo nos apresenta um caminho para a maturidade espiritual e cristã. Do ponto de vista moral e legal, Paulo poderia ser considerado uma pessoa madura, pois cumpria os requisitos da lei e andava de acordo com os padrões morais da sua cultura e religião. Era também zeloso, responsável e coerente para com suas convicções e seus compromissos religiosos. Ele mesmo se afirmava “circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, irrepreensível”.
O que chama a atenção é que, para Paulo, tudo aquilo que temos considerado fundamental para o caminho da santidade e do amadurecimento era considerado como “esterco” diante do que é superior e sublime. Para o apóstolo, o que poderia representar, mesmo que de longe, alguma forma de esforço pessoal que pudesse trazer um certo orgulho moral ou espiritual, era considerado como “perda” por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus. Logo, o caminho da santidade e da maturidade não é o caminho do esforço moral, do legalismo ou mesmo de um zelo que nos proporciona status elevado, colocando-nos numa posição superior, inflando egos frustrados e promovendo uma forma espiritualidade autoindulgente e autossuficiente.
Neste caminho, Paulo reconhecia duas realidades. Primeiro, precisava deixar para trás tudo aquilo que o impedia de avançar. O autor de Hebreus também nos fala sobre isso quando diz: “Desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (capítulo 12:1). O passado cria embaraços, laços e amarras que nos impedem de caminhar. Muitos cristãos vivem como se arrastassem bolas de chumbo amarradas aos pés. São memórias de abusos, rejeições, abandonos, decisões malfeitas, escolhas erradas, frustrações, desilusões, mágoas e tantos outros pesos e pecados que permanecem conosco como fantasmas. Paulo não propõe que estas memórias e experiências sejam negadas ou varridas para debaixo do tapete. Ele sugere que sejam deixadas para trás. Ou seja, elas não podem determinar o presente ou o futuro – precisam ser enfrentadas e tratadas pela cruz de Cristo.
A segunda realidade que Paulo reconhece é a necessidade de prosseguir no caminho tendo diante dos olhos “o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” ou simplesmente “o autor e consumador da fé – Jesus”. O crescimento e amadurecimento espiritual não é fruto de algum ajuste psicológico ou sociológico, de uma boa formação teológica ou domínio das doutrinas bíblicas; muito menos um volume de experiências místicas na bagagem espiritual. Amadurecer implica caminhar perseverantemente em direção a Cristo, de tal forma que sua vida gloriosa seja vivida por nós pelo poder do Espírito Santo.
Quando Paulo afirma “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim”, ele não está afirmando uma espécie de fusão de vidas ou alguma forma de anulação de sua personalidade. O que ele declara aqui é que, pelo poder do Espírito Santo, a comunhão com o Senhor é possível no sentido de que ele torna nosso tudo àquilo que é dele em sua humanidade encarnada. É por isso que Paulo nos diz que, em seu caminho em direção à santidade e ao amadurecimento cristão, ele busca conformar-se com Cristo em sua vida, sofrimento, missão e ressurreição.
Não resta dúvida que os valores morais, o conhecimento teológico ou a estabilidade emocional sejam marcos importantes no testemunho cristão, mas não devemos confundir isto com a sublimidade do conhecimento de Cristo.

4- Contrição
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; (Efésios 2:8).
D. Martyn Lloyd-Jones diz que o fruto imediato do avivamento é a percepção aguçada da presença de Deus.  
Avivamento não é descer a rua com um grande tambor; é subir ao Calvário em grande choro. (Billy Graham).
Contrição é o arrependimento sincero e completo dos pecados cometidos. Diz-se da pessoa arrependida que ela está contrita. No culto cristão (em especial, na liturgia reformada), a contrição é um ato que envolve, pelo menos, três elementos: o convite à contrição, a oração de confissão e a absolvição. Estes elementos são também conhecidos como ritos penitenciais.
Os malfeitores na cruz eram ambos os pecadores. Um, porém, agarrou a primeira oportunidade e voltou-se para Jesus; o outro perdeu sua última oportunidade. Os dois estavam igualmente próximos de Jesus, mas um espaço infinito separava um do outro. O abismo entre os dois está personificado na palavra "graça". Um continuou com sua zombaria e manteve seu orgulho, permanecendo em seu pecado; o outro, porém, orou: "Jesus, lembra-te de mim..." e experimentou toda a graça do perdão. Por toda uma vida ele havia roubado, matado e cometido pecados – mas o arrependimento sincero e profundo, expresso em uma única frase, abriu-lhe as portas para o paraíso divino. Isso é graça! Um estava no limiar do inferno e entrou no paraíso, o outro estava muito próximo do paraíso e foi para o inferno. Em Jesus decide-se o futuro e a eternidade das nossas vidas. Um morreu profundamente amargurado, com o coração tomado de incerteza, o outro morreu na paz da certeza de entrar no reino de Jesus. Jamais alguém esteve tão próximo da salvação como esses dois malfeitores crucificados ao lado de Jesus. Eles viram com seus próprios olhos a Jesus pregado na cruz como o Cordeiro de Deus no altar do sacrifício. Isso era tão claro e óbvio que até o centurião exclamou mais tarde ao pé da cruz: "Verdadeiramente, este era o Filho de Deus" (Mc 15.39).
Discípulos de Emaús é uma das primeiras aparições de Jesus após a ressurreição, logo após a sua crucificação e à descoberta do túmulo vazio. Tanto o "Encontro na estrada para Emaús" quanto o subsequente, Jantar em Emaús, que relata uma refeição que Jesus teve com os dois discípulos após o encontro na estrada, se tornaram temas muito populares na arte. Adicionalmente, o evento se tornou um ponto de inspiração para batizar diversos movimentos religiosos, serviços e atividades cristãs.
O episódio está descrito em Lucas 24:13-35, onde se lê também a expressão “fica conosco, Senhor” (em latim: Mane nobiscum Domine), que inspirou diversos textos, orações e canções.
 A narrativa detalhada deste episódio é geralmente considerada como uma das melhores narrativas de uma cena bíblica no Evangelho de Lucas. No relato, quando Jesus apareceu a Cléopas e o outro discípulo, a princípio "olhos deles não o puderam reconhecer". Posteriormente, quando Jesus, "estando com eles à mesa, tomando o pão, deu graças, e, partindo-o, davam-lhes", eles o reconheceram. B. P. Robinson argumenta que isto significa que o reconhecimento ocorreu durante a refeição.
O que Deus quer é contrição, e se não houver contrição, não há arrependimento completo. "Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os de espírito oprimido." "Coração compungido e contrito não o desprezarás, ó Deus." Muitos pecadores lamentam por seus pecados, lamentam por não poderem continuar pecando; mas se arrependem apenas com corações que não estão quebrantados. Não creio que saibamos como nos arrepender atualmente. Precisamos de um João Batista, que ande pelo país, gritando: "Arrependam-se! Arrependam-se!”.
Stephen Olford diz: “O avivamento não é um tipo de emoção ou um sentimento produzido; é uma invasão do céu que traz a percepção consciente de Deus”.
Arthur Wallis diz que “o espirito do avivamento é sempre a percepção de Deus”.
Eifion Evans diz: “Os avivamentos exibem grande variedade de formas de seu início, mas parece que a pregação é proeminente em todos os casos”.

Conclusão:
John Blanchard diz: “o homem não pode organizar um avivamento assim como não pode dar ordens ao vento. O avivamento não pode ser planejado. É uma interrupção divina”.
Em verdade, não existe avivamento sem cruz, sem renúncia, sem lágrimas, sem devoção, sem morte. Avivamento não tem o som de festa, mas o som de choro e quebrantamento.
Jonathan Edwards acreditava na importância e necessidade do avivamento. Ele viu o Grande Despertamento como uma obra do Espírito de Deus, revitalizando e capacitando a igreja para a sua missão no mundo. Ao mesmo tempo, ele estava consciente de desvios, excessos e até mesmo atuações satânicas que produziam excentricidades, descontrole emocional, ostentação e escândalos.
Porém, ele entendia que tais problemas não invalidavam os aspectos positivos do avivamento e, mais ainda, que alguns dos "fenômenos" ou "manifestações," ainda que inusitados, eram admissíveis diante das experiências profundas da graça de Deus que muitas pessoas estavam tendo, inclusive a sua esposa. Tais coisas, em si mesmas, nada provavam.
Os critérios que realmente indicavam se as conversões e o despertamento eram genuínos ou não eram os frutos visíveis: convicção de pecado, seriedade nas coisas espirituais, preocupação suprema com a glória de Deus, apego profundo às Escrituras, mudanças no comportamento ético, relacionamentos pessoais transformados e influência transformadora na comunidade.
Só esse tipo de avivamento será uma bênção para as nossas vidas, nossas igrejas e nosso país.

Christus Rex Regum (Cristo, o Rei dos Reis)

Pr. Marcos Serafim Silva 

Pesquisas:
(Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, p.1654)
Fontes: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013.
http://www.ippinheiros.org.br/2013/11/em-busca-do-verdadeiro-avivamento/
http://2timoteo316.blogspot.com.br/
http://www.chamada.com.br/mensagens/malfeitores.html
http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/transformai-vos/
 http://www.mocidadeunidospelafe.com.br/2013/01/amadurecimento-cristao.html
http://www.monergismo.com/textos/vida_piedosa/maturidade_cristo_ricardo.htm
 doutorteologia.blogspot.com/2008/11/avivamento.html






12 de jun. de 2014

OS 10 PASTORES QUE RESPEITO E ADMIRO:

Por André Sanchez 
1- O que não é perfeito, mas que busca ser exemplo do rebanho = Esse pastor sabe de suas limitações, sabe que não é melhor do que ninguém sabe que é um pecador resgatado pelo sangue de Cristo. Ele, porém, sabe também da missão que Deus lhe deu e busca conduzir suas ovelhas no caminho dado pelo Supremo Pastor, sendo, antes de todos, o primeiro a vivenciar a Palavra de Deus em sua vida para testemunhar a outros. Ele tem todo cuidado nessa questão e pode-se ver em sua vida um homem que busca viver o evangelho e não somente falar dele. É humano, tem seus erros, e não faz questão de passar uma imagem de todo poderoso.

2- O que faz cultos Cristocêntricos = Esse pastor busca glorificar a Cristo nas ministrações que preside. Busca conduzir todas as coisas para que Cristo cresça e todo o resto diminua. Do primeiro ao último minuto de seus cultos busca apresentar a Cristo e conduzir as pessoas a Ele. É sensível ao observar e corrigir coisas que tentam competir com a centralidade de Cristo nos cultos.

3- O que não tem medo de pregar a Palavra de Deus = Esse pastor não faz média, antes, entrega a palavra de Deus conforme a Bíblia a revela. Ele não usa de técnicas melodramáticas para tocar o coração dos seus ouvintes. Ele busca antes de tudo, que o Espírito Santo revele a Palavra aos seus ouvintes, conduzindo-os à presença viva de Deus. Sabe que muitas vezes irá desagradar pessoas na sua pregação, mas é fiel às verdades que Deus lhe manda pregar.

4- O que não crê que os fins justificam os meios = Esse pastor é totalmente dependente de Deus em seu ministério. Ele conduz a igreja a andar nos caminhos corretos de obediência ao Senhor e não nos caminhos tortuosos que o coração humano propõe e que visam, antes de tudo, resultados que premiam o trabalho realizado. Para ele o mais importante é fazer a vontade de Deus usando os meios dados por Deus.

5- O que é obediente a Deus mesmo não vendo resultados palpáveis = Esse pastor gosta de ver os resultados de seu trabalho, porém, não é guiado por esses resultados. É guiado pela obediência e direção de Deus. Mesmo, às vezes, não vendo resultados pontuados pelas pessoas como o ‘sucesso’, continua sendo fiel e o pastor responsável por certo número de ovelhas dadas por Deus. Para ele, cumprir a missão de Deus não é encher a igreja de gente a qualquer custo, mas sim obedecer a Deus e confiar a Ele os resultados do trabalho, seja quais forem.

6- O que não faz a si mesmo o “bam-bam-bam” da igreja = Esse pastor sabe fazer suas ovelhas entenderem a diferença entre admiração e bajulação. Ele não aceita ser bajulado e até adorado como se fora mais do que os outros ou até mesmo um quase deus. Coloca-se na posição de servo, tem prazer de trabalhar em equipe e de ver suas ovelhas se desenvolvendo em seus ministérios, e sempre reitera que ele também é ovelha do rebanho de Deus. Não deixa o ego assumir o controle. Ele não é um ídolo dentro de sua igreja.

7- O que não explora financeiramente suas ovelhas = Esse pastor não é ignorante, não acredita que as dívidas da igreja são pagas como que por milagre. Ele sabe das possibilidades da sua igreja e não usa ameaças e nem promessas que a Bíblia não faz para que suas ovelhas contribuam com o trabalho. Ele sabe instruir corretamente sua igreja sobre o que a Bíblia diz a respeito das contribuições para o reino de Deus. Não faz dos momentos de ofertório o momento mais importante do culto e nem do dinheiro o deus e a confiança maior da igreja. Trabalha a parte financeira da igreja com dignidade, ética e transparência.

8- O que não tem medo de ensinar profundamente a Bíblia às suas ovelhas = Esse pastor não faz doutrinas em cima de textos isolados da Bíblia, por isso, não tem medo de ensinar suas ovelhas a serem questionadoras, estudantes profundas da Bíblia. Ele tem porta aberta ao diálogo e aos questionamentos. Por isso, os cultos que preside são banquetes de aprendizado e quebrantamento, onde a Palavra de Deus reina soberana como fonte de ensino e a regra de fé e prática. Por ser assim ele sabe que precisa sempre beber dessa fonte para também poder dar de beber cada vez mais aos seus discípulos.

9- O que ora sempre buscando em seus pedidos que seja feita a vontade de Deus em primeiro lugar = Esse pastor não ousa sequer pronunciar palavras de ordem a Deus. Ele sabe quem é Deus, sabe de Seus atributos grandiosos. E mais, sabe exatamente que ele é apenas um homem imperfeito, que está de pé pela graça de Deus. Por isso, em suas orações ele é dependente de Deus e não o chefe de Deus.

10- O que tem cheiro de ovelha = Esse pastor é pastor que pastoreia de verdade. A sua missão de vida é pastorear e não fazer fortuna com o rebanho vendendo suas peles e carnes! Chegue perto dele e sentirá o cheiro das ovelhas. Isso porque ele fica muito perto, ele acompanha, ele se preocupa com elas. Ele as ama de verdade, mesmo que elas não tenham nada para dar-lhe em troca. Ele as acolhe, ele cumpre seu trabalho cabalmente como bom trabalhador que não tem de que se envergonhar.


E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR QUE RESPEITA E ADMIRA?

11 de jun. de 2014

Os 10 pastores que não respeito e não admiro

                                                    Por André Sanchez


Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.

Os dez pastores que não respeito e não admiro são:

1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais). Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda: Deus age na família; terça: nas finanças; quarta: Deus dá o Espírito Santo; quinta: Deus faz conversões e sexta: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem?

4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vem de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções (falsas) e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem.

5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos.

6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo.

7- O que usa o dinheiro dos dízimos e ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas da igreja que, segundo diz ele, é usado para a obra de Deus. Ele engana multidões que bancam sua vida de ostentação.

8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a Teologia da prosperidade é um câncer, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.

9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreça seus pensamentos e desejos.

10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

Esses são os pastores que não respeito e não admiro.

E VOCÊ, TEM ALGUM PASTOR COMO OS CITADOS QUE NÃO RESPEITA E NÃO ADMIRA?


http://www.esbocandoideias.com/2012/04/os-10-pastores-que-nao-respeito-e-nao-admiro.html

10 de jun. de 2014

Conheça as Diferenças Básicas entre Pastores e Lobos



Pastores e lobos têm algo em comum: ambos se interessam e gostam de ovelhas, e vivem perto delas. Assim, muitas vezes, pastores e lobos nos deixam confusos para saber quem é quem. Isso porque lobos desenvolveram uma astuta técnica de se disfarçar em ovelhas interessadas no cuidado de outras ovelhas. Parecem ovelhas, mas são lobos.
No entanto, não é difícil distinguir entre pastores e lobos. Urge a cada um de nós exercitarmos o discernimento para descobrir quem é quem.

Pastores buscam o bem das ovelhas, lobos buscam os bens das ovelhas.
Pastores gostam de convívio, lobos gostam de reuniões.
Pastores vivem à sombra da cruz, lobos vivem à sombra de holofotes.
Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar.
Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores.
Pastores têm esposas, lobos têm coadjuvantes.
Pastores têm fraquezas, lobos são poderosos.
Pastores olham nos olhos, lobos contam cabeças.
Pastores apaziguam as ovelhas, lobos intrigam as ovelhas.
Pastores têm senso de humor, lobos se levam a sério.
Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade.
Pastores têm amigos, lobos têm admiradores.
Pastores se extasiam com o mistério, lobos aplicam técnicas religiosas.
Pastores vivem o que pregam, lobos pregam o que não vivem.
Pastores vivem de salários, lobos enriquecem.
Pastores ensinam com a vida, lobos pretendem ensinar com discursos.
Pastores sabem orar no secreto, lobos só oram em público.
Pastores vivem para suas ovelhas, lobos se abastecem das ovelhas.
Pastores são pessoas humanas reais, lobos são personagens religiosos caricatos.
Pastores vão para o púlpito, lobos vão para o palco.
Pastores são apascentadores, lobos são marqueteiros.
Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos.
Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas, lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição.
Pastores são usados por Deus, lobos usam as ovelhas em nome de Deus.
Pastores falam da vida cotidiana, lobos discutem o sexo dos anjos.
Pastores se deixam conhecer, lobos se distanciam e ninguém chega perto.
Pastores sujam os pés nas estradas, lobos vivem em palácios e templos.
Pastores alimentam as ovelhas, lobos se alimentam das ovelhas.
Pastores buscam a discrição, lobos se autopromovem.
Pastores conhecem, vivem e pregam a graça, lobos vivem sem a lei e pregam a lei.
Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto.
Pastores se comprometem com o projeto do Reino, lobos têm projetos pessoais.
Pastores vivem uma fé encarnada, lobos vivem uma fé espiritualizada.
Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
Pastores confessam seus pecados, lobos expõem o pecado dos outros.
Pastores pregam o Evangelho, lobos fazem propaganda do Evangelho.
Pastores são simples e comuns, lobos são vaidosos e especiais.
Pastores têm dons e talentos, lobos têm cargos e títulos.
Pastores são transparentes, lobos têm agendas secretas.
Pastores dirigem igrejas-comunidades, lobos dirigem igrejas-empresas.
Pastores pastoreiam as ovelhas, lobos seduzem as ovelhas.
Pastores trabalham em equipe, lobos são prima-donas.
Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
Pastores constroem vínculos de interdependência, lobos aprisionam em vínculos de co-dependência.

Os lobos estão entre nós e é oportuno lembrar-nos do aviso de Jesus Cristo: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mateus 7:15).

Fonte: http://jesusmaioramor.blogspot.com/2008/05/acautelai-vos-pastores-ou-lobos.html