13 de ago. de 2013

Produzindo em tempos de escassez

Produzindo em tempos de escassez

Texto base: José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus ramos correm sobre o muro. (Genesis 49.22)

Prefácio
José (em hebraico יוֹסֵף, significando "Yahweh acrescenta"; Yôsēp em hebraico tiberiano; mais tarde designado como צפנת פענח, Tzáfnat panéach ou áfənat paʿnéa, em hebraico padrão ou āp̄əna paʿănēª em hebraico tiberiano, do egípcio que significaria "Descobridor das coisas ocultas") foi o décimo primeiro filho de Jacó, nascido de Raquel, citado no livro do Gênesis, no Antigo Testamento, considerado o fundador da Tribo de José, constituída, por sua vez, da Tribo de Efraim e da Tribo de Manassés (seus filhos). Quando foi coroado como um homem de confiança ao Faraó, foi-lhe concedida a mão de Azenate, filha de Potífera, Sacerdote de Om .
Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como regente em toda a terra do Egito. (Genesis 45.8)
Pai de Faraó é a tradução do hebraico ab, mas, também é fiel para a palavra egípcia “vizier” cuja significação é primeiro ministro. Muito provavelmente é esta ultima a melhor tradução o que insistimos, é indicio certo quanto às fontes das quais o relato é oriundo, que são egípcias, posto que tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu.

Introdução
O tema “escassez” não está entre os preferidos para esta época. Costumamos falar mais sobre “sucesso”, “sonhos”, “projetos” e “realizações”. Além disso, a cultura evangélica de nossos dias nos diz que o cristão não pode passar por e nem sofrer.
Por esta razão, temos visto muita gente decepcionada com a fé. Gente que não sabe lidar com os problemas da vida e, na menor dificuldade, desanima. Deste modo, o sermão de hoje é contracultura.
 Lei da escassez é um pressuposto dominante, tido como incontornável no passado - em alguns campos de estudo - hoje questionado, que postula a natureza limitada dos meios disponíveis em relação aos fins que as pessoas têm em suas ações. O pensamento dominante na economia tem como fundamento a noção de escassez. Esta é uma das razões de o pensamento e as práticas da economia serem baseados em uma concorrência que ignora e desestimula modelos colaborativos de produção. Na biologia a noção de escassez está ligada a extinção de espécies ou a ameaça de extinção de animais e plantas do meio natural.Tecnicamente, escassez na economia é definida como o caso onde num preço nulo a oferta de um bem é menor do que a demanda. Um bem abundante é assim classificado quando num preço nulo sua oferta ainda é superior a procura. A escassez leva o ser humano a se organizar e a estabelecer entre si relações a fim de enfrentá-la ou conviver com ela atenuando-lhe o quanto possível a severidade. A divisão do trabalho e todas as instituições de natureza econômica surgiram para melhor alocar os meios escassos em relação a vários fins possíveis. Quando há escassez os agentes têm que decidir como alocar e usar estes recursos.
Em tempo de crise, de dor, de miséria, de desemprego, de elevação do custo de vida, de pânico, de perplexidade; quando não há portas abertas e nem saída, requer-se um homem que tenha mais do que um mediano otimismo. Exige-se dele um esforço que extrapole muitas vezes aquilo que nossa natureza produz.
Quais são os seres capacitados a viver neste tempo de escassez? De forma irônica um antigo texto das Sagradas Escrituras mostra traços corajosos do homem que poderá vencer nos conturbados dias em que vivemos.
Quero apresentar alguns itens que são essenciais para o tempo da escassez, que passo a discorrer a seguir:

1- Armazenar em tempos frutíferos  
Assim ajuntou José muitíssimo trigo, como a areia do mar, até que cessou de contar; porquanto não havia numeração. (Genesis 41.49)

Segundo o historiador Eusébio o Faraó da época deveria ser Apepi II ou Apofis, qualquer que fosse, pertencia à dinastia dos Hicsos ou reis pastores, oriundos da raça semítica, o que naturalmente contribuiu para a boa recepção da família de Jacó.  
Logo após a interpretação de José, o Faraó, muito satisfeito com a sua inteligente interpretação, dá a José um anel de seu dedo, o fez vestir vestes de linho fino, pôs um colar de ouro no seu pescoço e o nomeia Adon do Egito, um cargo semelhante a chanceler, apesar de algumas versões da bíblia trazerem a palavra Governador. Com apenas 30 anos ele então começa a reinar no Egito.
José, então, ordena que se construam celeiros para guardar a produção do Egito durante os anos de fartura. Em verdade, também, nos anos em que passou na prisão, havia se inteirado da situação política do Egito e sabia também que nos anos de seca apenas ele, do Baixo Egito, teria comida criando assim uma vantagem sobre o soberano egípcio Tá, apoiado pela casta sacerdotal e que governava o Alto Egito. E assim aconteceu. Nos sete anos de seca, José, que vendia os cereais dos celeiros reais a preço de ouro, conseguiu comprar para o Faraó quase a totalidade das terras do Alto Egito.
José reencontra-se também, com os seus irmãos, que pensavam erradamente que ele iria matá-los. José depois se apresentou a seu pai que correu aos braços arrependido, e com a chegada destes, com seu pai, ao Egito. É assim que o povo israelita se instala no Egito.

Armazenar em tempos frutíferos significam abundância
E eis que vêm sete anos, e haverá grande fartura em toda a terra do Egito. (Genesis 41.29)

Sinônimo de abundância: abastamento, abastança, cópia, exuberância, fartura, opulência e riqueza
É prudente durante o período de abundância economizar ou poupar para crises futuras. “Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente. E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o mantimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade. Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas
Os caminhos de Deus são maravilhosos! O Egito era então um império universal, governado por uma dinastia de reis semitas, da mesma origem que José - os hicsos. Os israelitas são bem recebidos no Egito, e ocupam o melhor da terra em Gósen. Os hicsos eram tribos asiáticas, notadamente semitas, que dominaram o Egito durante o tempo em que os israelitas permaneceram lá. Após a morte de José, os naturais retomaram o poder, e começou a perseguição contra os israelitas. Isso tinha por finalidade retemperar o caráter do povo para as agruras e, ao mesmo tempo, evitar que ele se misturasse com os egípcios. Após a morte de José (1635?), os israelitas ainda tiveram uns 60 anos de bonança antes de começar a escravidão. Esse tempo jaz entre os vv 7 e 8 do capítulo 1 do livro de Êxodo. O rei que não conhecia José (Êx 1.8) é apontado por todos os orientalistas como sendo Amósis I, da 18ª dinastia, príncipe tebano.

Armazenar em tempos frutíferos significa que o campo produz mantimento
E nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente. (Genesis 41.47)

A Bíblia tem influenciado a ética no mundo ocidental, isso inclui o mundo empresarial. Afinal, nossa sociedade ainda baseia os seus fundamentos morais da religião cristã. O certo e o errado estão claramente definidos nas Escrituras.
Alguns bilionários são bem conhecidos, mas alguns deles passam despercebidos da mídia, pois não tem sua vida marcada por escândalos financeiros ou sexuais.O conceituado jornal The New York Times dedicou uma longa matéria aos bilionários executivos cristãos.
Possivelmente, a fórmula para o sucesso deles seja resumida em alguns princípios bíblicos como:
1- O sucesso exige esforço, portanto, não seja preguiçoso.
O desejo do preguiçoso o mata, porque as suas mãos recusam trabalhar.
O cobiçoso cobiça o dia todo, mas o justo dá, e nada retém. (Provérbios 21:25-26)
2- O dinheiro ganho de maneira desonesta não dura.
BALANÇA enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer.
A riqueza de procedência vã diminuirá, mas quem a ajunta com o próprio trabalho a aumentará. (Provérbios 11:1; 13:11)
3 - Sua persistência e a qualidade dos seus produtos fazem a diferença
O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece. (Provérbios 10:4)
4- Ser generoso não irá lhe fazer ficar pobre
A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido. (Provérbios 11:25)
5 - Não tente ficar rico rapidamente
Os pensamentos do diligente tendem só para a abundância, porém os de todo apressado, tão-somente para a pobreza. (Provérbios 21:05)
 
2- Ver na escassez uma oportunidade de crescimento
Então José recolheu todo o dinheiro que se achou na terra do Egito, e na terra de Canaã, pelo trigo que compravam; e José trouxe o dinheiro à casa de Faraó. (Genesis 47.14)

Jose não se deixava abater; se sentia desafiado pelas tribulações, adaptava-se facilmente a cada uma das situações adversas e logo conquistava a simpatia e a confiança de seus superiores (Gênesis 39:1-23 e 41:39-41).
Muitas pessoas estão amarradas pela sua própria inércia, tudo para elas é difícil, colocam empecilhos em tudo. Paulo em 2 Ts 3:10-12 faz menção a algumas pessoas da igreja de Tessalônica que não queriam trabalhar e isso gerou muitos problemas na vida daquela igreja. No verso 11, ele diz: “... Estamos informados de que entre vós há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes se intrometem na vida alheia”.
O que Paulo está dizendo aqui é que quando estamos ociosos, encontramos tempo para nos intrometer na vida dos outros. Por outro lado, quando estamos trabalhando, a nossa vida é colocada em ordem.
Na agricultura, há um tempo certo para plantar e um tempo certo para colher cada tipo de alimento. E isso deve ser respeitado rigorosamente. Para não por em risco (perder) a colheita.
O problema é que, todos querem que chegue logo o tempo de colher àquilo que desejam. Mas, nem todos respeitam o tempo de plantar aquilo que querem colher. Ou seja, se Deus prometeu algo para você, primeiro ele te dará sementes; e ele espera que você observe o tempo oportuno (oportunidade, hora certa), de semear a semente daquilo que você quer colher em Deus. Se você não discernir o tempo certo (oportunidade), de plantar, não terá nada para colher no tempo da colheita.

3 - Aprender que os caminhos de Deus são mais sábios que os nossos
Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. (Genesis 41.40)

“Você não pode ser qualquer coisa que desejar ser. Mas pode ser tudo o que Deus quer que você seja” Max Lucado
Toda disciplina, no momento, não parece motivo de alegria.A qualidade dos pensamentos de Deus está muito acima da qualidade dos nossos. São pensamentos mais espirituais, mais santos e mais sábios. Ele sabe de muitas coisas que desconhecemos. Quando Deus tem um pensamento que ainda não compreendemos, a Bíblia se refere a isso como um mistério. Para Deus não há mistérios, pois ele já sabe de tudo.
Quando passamos a compreender um dos pensamentos de Deus que não entendíamos anteriormente, a Bíblia se refere a isso como uma revelação. Uma revelação é simplesmente um dos pensamentos de Deus que não conhecíamos antes, mas que agora se tornou claro para nós. Deus não pode ter uma revelação porque ele já conhece os próprios pensamentos.
Um pensamento de Deus é um mistério para nós quando não o conhecemos. É uma revelação para nós quando descobrimos seu significado. Então, ele passa a ser um de nossos pensamentos, tornando-se sabedoria em nosso coração.

4 - Saber que o tempo de Deus é sempre melhor
E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? (Genesis 41.38)

O relógio da providencia divina não falha. Jose foi alem da mera interpretação e deu alguns conselhos praticas .não havia tempo a perder .Era preciso encontrar um homem de capacidade especial que pudesse supervisionar  a produção da agricultura, que armazenasse tremendas quantidades de cereais e que, no devido tempo, controlasse sabiamente os recursos acumulados. Para essa posição era necessário o melhor homem que o reino dispusesse.
 Kairós (em grego καιρός) é uma palavra da língua grega antiga que significa “o momento oportuno”, "certo" ou “supremo”. Na mitologia, Kairós é filho de Chronos (Deus do tempo e das estações).
Os gregos antigos possuíam duas palavras para a moderna noção de "tempo": chronos e kairos. Enquanto a primeira era usada no contexto de tempo cronológico, seqüencial e linear, ao tempo existencial os gregos denominavam Kairos e acreditavam nele para enfrentar o cruel e tirano Chronos. Enquanto o primeiro é de natureza quantitativa, Kairos possui natureza qualitativa . Em grego antigo e moderno, kairós (em grego moderno pronuncia-se kerós) também significa "tempo climático", como a palavra weather em inglês.
Na estrutura lingüística, simbólica e temporal da civilização moderna, geralmente emprega-se uma só palavra para significar a noção de "tempo". Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto o primeiro referia-se ao tempo cronológico ou seqüencial (o tempo que se mede), este último é um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece: a experiência do momento oportuno. O termo é usado também em teologia para descrever a forma qualitativa do tempo, como o "tempo de Deus", enquanto khronos é de natureza quantitativa, o "tempo dos homens".
Kairós representa aquele momento emocionante quando tudo muda, quando Deus se levanta, e dá ordens que transformam o estagnado em movimento, e que fazem nascer um novo dia e uma nova situação. Isto ocorre na história, como vimos na passagem de Atos 17 citada acima, e que foi exemplificado na época dos descobrimentos na virada do século XV, ou mais recentemente, na queda do muro de Berlim e da potência mundial do comunismo. Mas ocorre especialmente dentro do plano de Deus, conforme visto na Bíblia.
 
5 - Ter em mente que a graça divina é mais que suficiente
José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. (Genesis 39.4)

No Novo Testamento, o conceito de graça encontra uma expressão mais precisa rica e completa no termo grego charis, o qual ocorre, no mínimo, por 170 vezes. A graça de Deus assume uma dimensão pessoal totalmente nova e se torna evidente ao ser humano nas palavras e obras do ministério redentor de Jesus Cristo. Que prova maior da graça de Deus poderia ser dada do que essa da salvação?
A definição encontrada em um dicionário para o termo graça é a seguinte: “O favor imerecido que Deus concede ao homem”. Embora tal definição seja verdadeira, é incompleta. Graça é um atributo de Deus, um componente do caráter divino, demonstrada por Ele através da bondade para com o ser humano pecador que não merece o Seu favor.
Um Deus santo não tem nenhuma obrigação de conceder graça a pecadores, mas Ele assim o faz segundo o bem querer da Sua vontade. Ele demonstra graça ao estender Seu favor, Sua misericórdia e Seu amor para suprir a necessidade do ser humano. Visto que o caráter de Deus é composto de graça, movido por bondade Ele espontaneamente se dispõe a conceder Sua graça à humanidade pecadora em nosso tempo de aflição. A graça de Deus pode ser definida como “aquela qualidade intrínseca do ser ou essência de Deus, pela qual Ele, em Sua disposição e atitudes, é espontaneamente favorável” a outorgar favor imerecido, amor e misericórdia àqueles que Ele escolhe dentre a humanidade desmerecedora
Ao longo de toda a Bíblia, a graça de Deus se manifestou em três estágios. No primeiro, Deus revelou Sua bondade e graça ao demonstrar misericórdia, favor e amor para com todos os homens em geral, mas para com Israel em particular. No segundo estágio, Deus expressou ou apresentou Sua graça, de forma mais clara, através de Jesus Cristo, o qual veio ao mundo para pagar pelos pecados do homem mediante Sua morte sacrificial na cruz. No terceiro, a graça de Deus proporciona salvação e santificação a todos os que, pela fé, confiam em Jesus Cristo como Salvador e Senhor de suas vidas.
Na Septuaginta, uma antiga tradução das Escrituras do Antigo Testamento para a língua grega, o termo grego traduzido por “graça” é charis que significa “graça ou favor imerecido”. As Escrituras Hebraicas não possuem nenhum termo hebraico equivalente. Os termos originais hebraicos traduzidos na Septuaginta por charis são chanan ou chen, que se traduzem por “graça”, “favor” ou “misericórdia”.
Essas duas palavras hebraicas são usadas no Antigo Testamento para retratar o mesmo significado de charis: (1) mostrar misericórdia para com o pobre (Pv 14.31); (2) proporcionar misericórdia àqueles que invocam a Deus em tempo de angústia (Sl 4.1; 6.2; 31.9); (3) demonstrar favor a Israel no Egito (Êx 3.21; 11.3; 12.36); e (4) conceder (Deus) Sua graça a determinadas pessoas, tais como Noé (Gn 6.8), José (Gn 39.21), Moisés (Êx 33.12,17), e Gideão (Jz 6.17). Além disso, a graça de Deus será derramada sobre a nação de Israel no tempo da sua salvação (Zc 12.10).

6 - Ousem sonhar em tempos de escassez
Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. (Genesis 41.39)

Fê-lo o administrador da alimentação da alimentação do Egito, e designou-o seu grão-vizir, ou primeiro ministro. Colocou-o com poderes sobre todo o reino, logo abaixo de si mesmo. Colocou o seu anel com o sinete na mão de Jose, como emblema de autoridade, dando-lhe o poder de emitir decretos oficiais. Mandou-lhe vesti-lo de roupas especiais reservadas aos homens mais poderosos do Egito, e colocou uma corrente por serviços especiais prestados.
Jose andava de carruagem e era considerado logo abaixo do rei. Um oficial devia gritar diante dele ao povo, “Abrik!”, isto provavelmente significava “Prestem atenção!” ou inclinai-vos, ou coisa semelhante. Era preciso esclarecer a todo o povo que um homem notável, de muita capacidade, caráter e autoridade estava diante dele. Ele ficaria com todo o controle dos negócios que implicavam na vida ou morte de multidões. Privilégio e responsabilidade rivalizavam entre si naquele momento de reconhecimento e investidura.
Jose se tornara grande na terra do Egito e o grande sonhador precisava ter suas memórias saradas. Nasceu Manasses, e José deu ao menino um nome que o fizesse lembrar que o passado havia ficado no passado. “Esquecimento”, é o significado do nome do garoto.
Nasceu-lhe Efraim, era tempo de dupla frutificação... Assim, então, chama o menino pelo nome do presente e pela esperança do futuro, futuro esse que trilharia para um grande sucesso e respeito. O sonhador tem que ter esperança e andar pela fé.
O que vem a ser o sonho aos olhos da psicologia. Os sonhos seriam uma demonstração da realidade do inconsciente. Sendo estudados corretamente pode-se descrever, ou melhor, conhecer o momento psicológico do indivíduo. Fazendo uma analogia, poderíamos pensar numa espécie de "fotografia" do inconsciente naquele momento. Por isso, o sonho sempre demonstra aspectos da vida emocional. Os sonhos têm uma linguagem própria. Pensemos no seguinte exemplo: Ao ver duas pessoas estrangeiras que falam um idioma que não é do nosso conhecimento, nunca diríamos que elas não sabem falar. Na verdade, o problema é que não conhecemos aquela língua. O mesmo acontece com os sonhos. Sua linguagem são os símbolos. Para entender seus variados conteúdos, temos que estudar os símbolos.
A psicóloga ainda afirma que podemos tirar proveito dos sonhos, analisando os sentimentos e sensações obtidas, pois, segundo ela, os sonhos ajudam a pessoa a entrar em contato com ela mesma. “Os conteúdos dos sonhos, as lembranças, podem trazer dicas para as pessoas”, explica.
"Eu Tenho um Sonho" (em inglês: I Have a Dream) é o nome popular dado ao histórico discurso público feito pelo ativista político estadunidense Martin Luther King, no qual falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro. O discurso, realizado no dia 28 de agosto de 1963 nos degraus do Lincoln Memorial em Washington, D.C. como parte da Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, foi um momento decisivo na história do Movimento Americano pelos Direitos Civis. Feito em frente a uma platéia de mais de duzentas mil pessoas que apoiavam a causa, o discurso é considerado um dos maiores na história e foi eleito o melhor discurso estadunidense do século XX numa pesquisa feita no ano de 1999. De acordo com o congressista John Lewis, que também fez um discurso naquele mesmo dia como o presidente do Comitê Estudantil da Não-Violência, "o Dr. King tinha o poder, a habilidade e a capacidade de transformar aqueles degraus no Lincoln Memorial em um púlpito moderno. Falando do jeito que fez, ele conseguiu educar, inspirar e informar [não apenas] as pessoas que ali estavam, mas também pessoas em todo o EUA e outras gerações que nem sequer haviam nascido."
  
Em tempos de extrema escassez, confie no Todo-poderoso e produza frutos para gloria d'Ele.

Pr. Marcos Serafim Silva

Notas:             
www.caiofabio.net/conteudo.asp
httpwww.webservos.com.br/gospel/estudos/estudos_show.asp?id=6036   
http://www.chamada.com.br/mensagens/gloriosa_graca.html
http://pt.wi://www.revistaimpacto.com.br/os-pensamentos-de-deus
http://kipedia.org/,
Bíblia de Estudo Shedd
Bíblia de Estudo Pentecostal

Nenhum comentário: